Qual é a Diferença?

0 comentários






Uma dúvida costumeira nos dias de hoje: reciclagem e reutilização são sinônimos? Não são. Apesar de guardarem um importante ponto em comum: economia de recursos (matéria-prima, energia), que evita  o descarte desnecessário e sem critério de objetos  no meio ambiente (contribuindo para  combater a poluição e a degradação de ecossistemas).Reutilizar um produto significa não transformá-lo/alterá-lo para que seja utilizado em uma mesma ou outra função.  Um exemplo: o ótimo disco de  vinil "Recycled" (1976) da banda progressiva Nektar. Vamos supor que um fã da banda já tenha ouvido incontáveis vezes (por décadas) o seu vinil de colecionador em uma vitrola bem-conservada. Como tal fã é bem cuidadoso, o disco não tem qualquer espécie de risco. Então, ao ouvir mais milhares de outras vezes (de forma zelosa) estará realizando permanentemente a reutilização da obra. O disco sem arranhão e chiados e a capa impecável, sem rasgos, manchas etc. são motivos para que não troque por uma nova versão do lp ou por um novo cd.     






                                                                                                   



Um outro caso diferente  de reutilização ocorre quando por exemplo um outro fã da banda riscou  sem querer uma área significativa do Lado A do disco. Mesmo chateado com tal "tragédia" resolveu não descartar a obra. Sendo assim, a capa e o vinil foram para o topo da estante-discoteca (junto com outros objetos de decoração). Nesse procedimento, o produto não foi reprocessado (manteve as mesmas características originais e foi utilizado para outro fim). Mas como ele vai fazer para ouvir esta grande obra, novamente? Como é previnido, já havia  digitalizado o disco, guardando-o na memória de seu computador em formato de áudio de alta qualidade.  







Já na reciclagem, acontece  a transformação de um objeto em  outro completamente novo. Como é o exemplo da  imagem que abre o post: a escultura "Butterfly II", criada pela artista queniana Fiona Campbell, é constituída de materiais (como cobre, aço, fios) encontrados em ferros-velhos. Sucatas abandonadas que  foram reaproveitadas e transformadas em impactantes peças de arte. A obra de Campbell é toda baseada na reciclagem de materiais descartados que ganham a forma de belas esculturas de bichos, árvores, plantas.      





    




Com relação à história do  disco "Recycled" do grupo inglês Nektar, a reciclagem se dá de outra forma: o reprocessamento  de algo que já anteriormente passou por esse procedimento (sendo que a forma que o originou não existe mais). Pois nesta distopia, a energia da reciclagem é a única forma de vida existente, já que os seres e recursos da natureza, foram, irremediavelmente, extinguidos pela ganância humana. Sons "reciclados" reproduzem artificialmente o que outrora foram cantos de pássaros verdadeiros. Ressoam em espaços  preenchidos por desoladas torres de aço rodeadas por paisagens de concreto. O Lado 1 do disco é um alerta para a humanidade não destruir a natureza, e assim evitar um futuro de pesadelo (com a natureza colapsada). O Lado 2  mostra o perigo de o turismo insustentável e massificado solapar paraísos naturais.



      




Acima, a abelha-steampunk criada pelo artista britânico Tom Hardwidge. A escultura é um outro exemplo bem utilizado de reciclagem de materiais, ao  se  valer de  metais descartados. Ela faz parte da série de peças desenvolvidas por Hardwidge -  "Arthrobots" (uma combinação de robôs com artrópodos) - incluindo aranhas (uma delas ao lado), abelhas, borboletas, libélulas, gafanhotos etc. Esses bichos mecanizados foram  contruídos com munições desativadas, engrenagens de relógios de bolso quebrados etc. As esculturas apresentam um  peculiar  ar  vintage  misturado com a moderna tecnologia (ressoando a influência do gênero Steampunk). Foram criadas para serem utilizadas como peças de ornamento, e não como brinquedos (além de serem frágeis, suas formas apresentam pontas que podem ser perigosas para crianças).  









A borboleta de aço com engrenagens (acima)  também  integra a  série "Arthrobots". Poderia perfeitamente fazer parte do cenário da história "Recycled" do Nektar, cujos bichos foram relegados à memória. Tal distopia, que evoca imagens fortes, é musicada com o melhor que o rock progressivo pode oferecer: arranjos sofisticados, densa tapeçaria sonora, músicas criativas e envolventes. Enfim, uma  excelente suíte progressiva (as faixas são interligadas), que atesta o auge da banda. Outro ponto de destaque é a participação do tecladista Larry Fast, (também conhecido como "Synergy", construiu uma ótima carreira solo. Músicas de Fast abriram shows do Nektar em sua primeira tour  pelos Estados Unidos) que enriquece e moderniza ainda mais as composições da banda, incorporando uma perfeita atmosfera de ficção científica musicada ao som space rock do álbum.         










"Recycled" é uma obra que traz para reflexão a questão essencial de um futuro sustentável para o Planeta (e isso em plena década de 1970). Antecipa com critividade, emoção e paixão o que mais aflige a humanidade hoje em dia: a possibilidade de um futuro negro. O conceito do disco surgiu quando a banda fez  o seu primeiro giro pelos Estados Unidos. Os integrantes do conjunto  presenciaram uma abundância excessiva de copos de plástico/papel e de latas. Então, concluíram que o Planeta seria ainda mais vitimado com o descarte de todos esses materiais, em uma marcha crescente e abusiva.














O material do disco é  consistente, trazendo só músicas de qualidade. É difícil destacar a melhor faixa do trabalho (pode ser analisado como uma impactante história musicada e  dividida em suítes). Vale destacar um fato interessante que remete à cidade de São Paulo e influenciou essa obra: na década de 1970, a namorada de Mick Brockett (integrante da banda responsável pelas luzes e efeitos de palco) comentou que ficou impressionada com o espesso smog (mistura de fumaça e neblina)  que   absorvia  parte da  claridade dos primeiros raios de sol na cidade paulistana (imagine a reação dela  se  deparasse hoje  com a situação climática  da capital). Tal experiência deu origem à música "São Paulo Sunrise". Talvez uma  solução para evitar a poluição da metrópole fosse fugir para o conservado e deslumbrante litoral norte do  Estado de São Paulo. Conservação essa que não existe na faixa "Costa del Sol" (que faz alusão à costa mediterrânea ao sul da Espanha - um dos principais destinos turísticos do país). Desde a década de 1970, a  costa litorânea da província de Málaga  enfrenta um grande problema que só se avoluma: a desenfreada e predatória ocupação turística que devasta as suas belezas naturais.  
  

/Ouça algumas faixas do álbum "Recycled"/











//COORDENADAS//
-IMAGENS-
/Imagem(1)/ "Borboleta" - Escultura da artista Fiona Campbell.
/Imagem(2)/ Capa, Disco e Encarte da obra "Recycled" do Nektar.
/Imagem(3)/ Capa do disco "Recycled". Foi concebida pelo artista Helmut Wenske que já fez várias capas para o Nektar. /Site do Artista/
/Imagem(4)/ Capa-dupla do álbum "Recycled" (Free Covers)
/Imagem(5)/ Contracapa do lp "Recycled". Desenho de Helmut Wenske.
/Imagem(6)/ "Libélula" - Escultura de Fiona Campbell. /Site da Artista/
/Imagem(7)/ "Libélula Emergindo do Cásulo" - Escultura de Campbell.
/Imagem(8)/ "Abelha" do artista Tom Hardwidge. /Site do Artista/
/Imagem(9)/ "Aranha" - Escultura de Hardwidge. 
/Imagem(10)/ "Borboleta" de Hardwidge.
/Imagem(11)/ "Sem Título" - Pintura surrealista de Helmut Wenske.
/Imagem(12)/ "Gafanhoto" - obra  de Tom Hardwidge.
/Imagem(13)/ Arte de Wenske para o lp (com músicas em clima de Jam Session) "Sound like This" (1973).
/Imagem(14)/ "Abelhão" - Escultura de Fiona Campbell.
/Imagem(15)/ Capa de  Helmut Wenske para o excelente disco "Evolution" (2004) do Nektar.
/Imagem(16)/ "Libélula" de Tom Hardwidge.
-FONTES-
/Fonte da Matéria/ Blog "Vida Sustentável".
/Wikipédia/
/Prog Archives/
/Faixas do Disco/
-Recycled (Part 1) / Lado A-
01. Recycle (2:47)
02. Cybernetic Consumption (Instrumental) (2:32)
03. Recycle Countdown (1:51)
04. Automaton Horrorscope (3:08)
05. Recycling (1:46)
06. Flight to Reality (1:18)
07. Unendless Imagination? (4:36)
-Recycled (Part 2) / Lado B-
 

08. São Paulo Sunrise (3:05)
09. Costa del Sol (4:04)
10. Marvellous Moses (6:37)
11. It's all over (5:11)

     

Garoto de Vidro

0 comentários

A cor transparente do vidro substitui a tonalidade vermelha em um momento de colisão. O próprio vidro representa a fragilidade do corpo de uma criança.
As imagens alcançam o objetivo de chamar a atenção e até mesmo chocar, sem em nenhum momento apelar para recursos sensacionalistas e de mau gosto.





"Glass Boy" é um impactante audiovisual de 45 segundos que visa alertar para o perigo de pisar no acelerador e exceder a velocidade limite no trânsito das metrópoles. Afinal, pode parecer pouco, mas 60 km em vias urbanas pode ser fatal para pedestres.





    




Essa peça de propaganda institucional foi dirigida pelo publicitário Roni Kleiner (diretor de comerciais de tv). Os seus trabalhos são conhecidos por combinar cenas reais com modernos efeitos especiais, e "Glass Boy" representa com perfeição esta junção que  remete à fantasia presente em tantos filmes de aventura  e  ficção científica. É  a bela  plasticidade da técnica publicitária que se torna o meio para se atingir um fim essencial: impactar, persuadir e ocupar a mente do espectador. É através de ações desse tipo que se mudam costumes irresponsáveis e letais.      
 
 
/Veja "Glass Boy"/











//COORDENADAS//
/Imagens/ Todas são do filme "Glass Boy".
/Fonte da Matéria/ Blog do GJOL (Jornalismo e Internet).
/Trilha Sonora da Peça/ Tomer Biran (sua música adiciona dramaticidade às imagens, combinando teclados com piano e flertando com o Minimalismo).

Diretamente do Porto

0 comentários






Era uma vez um contêiner que depois de 10 anos de  existência (sua vida útil para acomodar cargas marítimas) foi abandonado em uma área remota de um certo porto. O seu descarte indevido trouxe uma série de inconveniências ao meio ambiente e o desperdício de seu rico material constituinte (aço, fibra e alumínio etc). Mais uma "baixa" desnecessária que se  avolumou  a outros incontáveis contêineres  descartados em portos ao redor do mundo. Mas esse cenário está mudando...
















...com a reutilização pela arquitetura de contêineres que estariam fadados ao abandono em portos. Vários arquitetos estão se valendo da estrutura desses  recipientes  usados  de grandes dimensões para a construção de casas. Por já estar montado, apresentar estrutura firme, ser fácil de se transportar e baratear a construção, o container passou a ter o seu uso  intensificado em inúmeros projetos arquitetônicos. Além disso,  este  recipiente  reciclado também ajuda duplamente o meio ambiente: ao virar casa, não  se deteriora em áreas abandonadas de  portos e também dispensa o uso de cimento e tijolos (oferecendo estrutura pronta para a residência). A seguir, há três exemplos selecionados  de  construções que se valeram do uso engenhoso dos contêineres. O primeiro  caso é  um projeto (de 2010)  de  casa para hóspedes (foto acima e ao lado)  feito pelo  escritório texano "Poteet Architects".      










Com os vidros adicionados à estrutura, o contêiner se integra ao ambiente externo.








Além da utilização sustentável do container, a casa possui um telhado com vegetação.







Feita somente com um container, a casa oferece um espaço interno confortável.








Ao invés do contêiner estar abandonado no porto e em conflito com o entorno, aqui ele dialoga e se molda com a natureza da cidade de San Antonio, no Texas. 









Um outro exemplo bem bolado  de casa-container é do arquiteto francês Patrick Partouche. Foram utilizados oitos contêineres para se construir a residência vermelha.







A casa foi construída em três dias, no ano de 2010. 








Interior espaçoso e informal de uma casa de 208 metros quadrados.








A casa vermelha está situada na cidade de Lille.








Sala de estar e cozinha de uma casa aberta (sem divisórias) e despojada.











O criativo terceiro projeto tem uma dimensão maior que os dois anteriores. A casa, projetada pelo escritório norte-americano "Architecture and Hygiene", possui dois andares feitos de 12 contêineres reciclados (por isso se chama: "12 Container House").








A  estrutura de  vidro  que  envolve  a  casa  confere  leveza  e  ao  mesmo  tempo  serenidade  à construção. Além disso, a transparência vitral permite integração com a paisagem da região norte do Estado do Maine (EUA).  









Os módulos de  contêineres estão dispostos lateralmente no interior da casa, abringo um amplo e aconchegante espaço central.








Um dos contêineres se transforma em uma sala de estar-biblioteca.










A cozinha ao fundo (dentro de um container) se integra com a ampla área central.











E para finalizar, um deslizante voo criativo musical que se combina com a  ação transformadora da arquitetura de resgatar objetos condenados e transformá-los em  artes prontas para a vivência. A música em questão se chama "Glider",  e  mistura com inspiração e beleza diferentes estilos musicais: jazz-rock, progressivo e cânticos regionais. Está no álbum "Ship of Memories" (1976) - o mesmo da balada instrumental "Red Sky at Night" - da banda holandesa "Focus". A composição da faixa é do virtuoso guitarrista Jan Akkerman:

/Glider (Versão Estúdio)/                                 









   



//COORDENADAS//
/Imagem(1)/ Contêiner Marítimo em Pecém na cidade de Fortaleza (Foto - Assis Barroso).
/Imagem(2)/ Banheiro da Casa criada pelo Poteet Architects (Foto retirada do site do escritório).
/Imagem(3)/ Panorâmica da Casa do Poteet Architects (Foto -  Site do escritório).
/Imagem(4)/ Vista lateral à distância da Casa-Contêiner (Foto - Poteet Architects).
/Imagem(5)/ Vista lateral mais próxima da Casa (Foto - Poteet Architects).
/Imagem(6)/ Vista superior da lateral da Casa (Foto - Poteet Architects).
/Imagem(7)/ Vista lateral do interior da Casa (com banheiro ao fundo) (Foto - Poteet Architects).
/Imagem(8)/ Vista lateral do interior da Casa (com  jardim ao fundo) (Foto - Poteet Architects).
/Imagem(9)/ Container erguido da Casa projetada por Patrick Partouche (Site - Design Boom).
/Imagem(10)/ A Casa Vermelha de Partouche (Foto - Manuel Djamdjian).
/Imagem(11)/ Interior com Rede da Casa Vermelha (Foto - Manuel Djamdjian).
/Imagem(12)/ Exterior da Casa (Foto - Manuel Djamdjian).
/Imagem(13)/ Sala de Estar e Cozinha (Foto - Manuel Djamdjian).
/Imagem(14)/ Imagem frontal da Casa de 12 Contêineres projetada pelo escritório Architecture and Hygiene (Foto - Peter Aaron).
/Imagem(15)/ Visão frontal da Casa do Architecture and Hygiene (Foto - Peter Aaron).
/Imagem(16)/ Interior da Casa (Foto - Peter Aaron).     
/Imagem(17)/ Interior de um Container (Foto - Peter Aaron).
/Imagem(18)/Espaços Integrados (Cozinha-Contêiner e Sala) (Foto - Peter Aaron).
/Imagem(19)/ Navio e Contêineres (Foto - Site Portal Marítimo).
/Imagem(20)/ Capa e Encarte do Disco "Ship of Memories" do "Focus" (Site - Photobucket). 
/OUTRAS FONTES/
/Site do arquiteto "Patrick Partouche"/
/Site do escritório "Architecture and Hygiene"/
/Site "Atitude Sustentável" (da matéria em que se baseou o post)/

Céu Vermelho

0 comentários



Uma música instrumental serena, contemplativa e inspiradora. Em sua melodia emotiva, a  guitarra e  a  flauta suaves são os elementos de destaque,  estando muito bem encaixadas na rica e criativa tapeçaria sonora. Um som brando distante dos teclados fumegantes e guitarras faiscantes das músicas instrumentais mais enérgicas dessa banda holandesa.






   

Composta pelos dois principais integrantes da banda "Focus" - Jan Akkerman (guitarras) e Thijs van Leer (teclados, flauta e vocal) - "Red Sky at Night" é uma daquelas pérolas instrumentais da história do  rock  progressivo  que passou por uma situação inusitada: não se  tornou um clássico de sucesso mesmo sendo uma das mais belas músicas do catálogo do grupo. Mas ouvindo-a com calma (de preferência em  estado meditativo), é impossível não alçá-la a um dos momentos de maior inspiração do conjunto holandês.






    


"Red Sky at Night" faz parte do disco "Ship of Memories" (1976), um dos últimos lançados pela formação original da banda, que seria dissolvida na década seguinte, com o derradeiro "Focus - Jan Akkerman and Thijs van Leer" (1985) [um bom disco que  fugiu dos padrões da banda por ser carregado de instrumentos programados ("robotizando" o som )]. Com "Ship of Memories", o conjunto  continuou  com  o  seu padrão qualitativo de executar um rock  ímpar  [com a inigualável assinatura da rica mescla musical dos holandeses] e de altíssimo nível, pena que tenha parado por um longo período (só voltou a se reunir em 2002 - ano de lançamento do ótimo disco "Focus 8").








Originalmente, "Red Sky at Night" era para ser uma música cantada baseada no poema "O Avondrood" do poeta holandês Jules Deelder. Mas, do jeito que ficou - totalmente instrumental - tem o dom de expressar com perfeição tal poema só com a conversação dos instrumentos (que evoca o som progressivo, o blues e o jazz, em uma atmosfera etérea).


/Red Sky at Night (Versão Estúdio)/










O grupo Focus vai aterrissar no Brasil, neste mês de março. Será a turnê de lançamento do trabalho "Focus X" e também a ocasião inédita para a execução na íntegra de um dos maiores clássicos do rock - o aclamado disco "Moving Waves" (1972) (do clássico "Hocus Pocus" e da suíte jazz-rock "Eruption"). As cidade focadas para a turnê brasileira são: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Pouso Alegre (MG) e Votorantim (SP) (o show será gratuito e  ocorrerá  na  Pedreira de Icatu, local histórico que se encontra no centro da cidade, no dia 16/03/2012. A  previsão  para  o  início  do  evento é  por  volta das 20h, com o show de abertura da banda de metal-progressivo brasileira "Imagery").       












//COORDENADAS//
/Imagem de Abertura(1)/ "Vermelho do Céu à Noite" (Foto - Advocate2000).
/Imagem(2)/ Capa do disco "Ship of Memories", do Focus (Site - All CD Covers).
/Imagem(3)/ "Vermelho do Céu à Noite" - Tela do pintor Andre Dluhos (Site - eBay).
/Imagem(4)/ "Como Ver Esperança no Vermelho do Céu da Manhã" (Site - The Bridge Maker).
/Imagem(5)/ "O Vermelho do Céu à Noite" (Site - Oswegp County Today).  
/Imagem(6)/ "Pôr do Sol no Pacífico".
//FONTES DE CONSULTA//
/Prog Archives/
/All CD Covers/
/Whiplash (Site de Música)/