Alimentando a Vida

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5 litros anuais de azeite, vinho, açaí ou café, sem dúvida alguma, fazem muito bem para a saúde. Os benefícios desses alimentos para a qualidade de vida dos seres humanos são indiscutíveis e plenamente comprovados cientificamente.       








Obviamente, procuramos cuidar de nossa alimentação, ingerindo produtos que apresentem um aspecto de frescor, consistência e limpeza (isto é, livres de susbstâncias que façam mal).
Mas, sem percebermos, absorvemos 5 litros anuais de venenos (média per capita brasileira), que estão impregnados nos mais diversos tipos de alimentos (morango, tomate,  milho, soja, pimentão, laranja e diversos outros). Tais venenos se grudam nos alimentos devido a aplicação de agrotóxicos em incontáveis propriedades rurais brasileiras. Como não enxergamos os pesticidas, eles se tornam uma grave ameaça invisível difícil de ser combatida. Resultado: uma  incidência assustadora de cânceres e outros tipos de doenças graves que vitimam um número cada vez maior de brasileiros (e muitas corporações responsáveis pela comercialização em escala industrial de agrotóxicos já  transformaram o Brasil  em uma imensa lata de despejo desses venenos agrícolas). Vale lembrar que muitos agrotóxicos proibidos em outras partes do mundo são comercializados por aqui, sem nenhuma legislação que impeça esta atividade ilegal e criminosa.







É por isso que a "Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida" tem por meta esclarecer a população e combater com ações proativas este mercado desregulado e massivo de agrotóxicos. A meta da Campanha é fazer a transição de uma agricultura danosa, química e excludente para uma saudável, familiar, limpa, autossustentável e democrática. Reuniões estão sendo realizadas nos principais Comitês de Campanha espalhados pelo Brasil, bem como ações no Congresso para chamar a atenção para a periculosidade dos pesticidas, com vista a bani-los dos campos brasileiros (começando pelos mais letais que já foram "varridos" de vários países).






 A Campanha contra os Agrotóxicos surgiu em abril de 2011, com o apoio de agricultores, cientistas, movimentos (sociais, ambientais, estudantis), médicos, profissionais liberais, estudantes, entre outros. Todos eles se mostraram muito preocupados e indignados com o envenenamento cada vez maior dos alimentos.
Por uma questão de saúde em todos os sentidos [humana (alta toxicidade para o organismo), ambiental (contaminação da fauna, flora, solo e água)], a Campanha acredita e luta  por uma mudança benéfica de cenário, pois já atua  para  que  o  Brasil  deixe  de  ostentar  o  infeliz posto  de  Campeão Mundial Absoluto no Uso de Agrotóxicos.     







Com vistas ao fortalecimento da "Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida", foi criado Projeto de Financiamento Colaborativo através do site "Catarse". O valor da doação pode ser escolhido em uma faixa de valores que começa com R$15,00. No site, é possivel também acessar o vídeo da Campanha.









Ao acessar o link, há uma explicação detalhada de como serão aplicados os recursos de quem quiser colaborar. A meta é que a Campanha cresça ainda mais, mostrando para  a  sociedade  o quanto é essencial que a nossa mesa  seja servida com alimentos seguros e nutritivos (livres de fortes venenos).
Por isso, é de real importância a participação do maior número de pessoas (e que elas divulguem a Campanha para seus conhecidos). Pois o acesso a uma comida saudável (sem pesados agrotóxicos) é o ponto de partida para uma vida saudável, de qualidade e equilibrada.
   















//COLABORAÇÕES//
/Imagem(1)/ "Irrigação Orgânica" (Site - Avesuy).
/Imagem(2)/ "Batata Orgânica" (Site - Educadora Rádio 1410 AM).
/Imagem(3)/ "Plantação Orgânica" (Site - All Things Healing).
/Imagem(4)/ "Arado Orgânico" (Site - Agriculture Mission A.S. Anand).
/Imagem(5)/ "Fazenda Orgânica  na  Nova Zelândia" (Site - Teara Govt).
/Imagem(6)/ "Colheita Orgânica" (Site - Ecooperativa).
/Imagem(7)/ "Plantadores Orgânicos" (Site - The New Ecologist).
  

Que Raio de Pó!

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 Existe um pó que em determinada ocasião pode se tornar muito perigoso para os seres humanos.  
Quando uma lâmpada fluorescente se estatifa no chão, aquela "fumaça" aparentemente inofensiva, rapidamente liberada de seu interior, é altamente perigosa para a saúde das pessoas (pois tal lâmpada é composta de mercúrio - um elemento químico altamente tóxico).
Se tocado ou inalado, o pó de Mercúrio da  lâmpada fluorescente  pode levar a  uma série de complicações: diarreia,  erupções cutâneas, desorientação (devido a danos ao sistema nervoso), tremores, sangramento da gengiva, insônia, problemas de audição/visão etc. O  Mercúrio  é  até mais venenoso que o Chumbo e o Arsênio.



 







Então, se ocorrer por acidente a liberação de pó de Mercúrio em um determinado ambiente, é importante seguir as recomendações do Ministério da Saúde Britânico. O órgão  elenca  medidas práticas para arejar e limpar o recinto contaminado pelo elemento químico:

1) Convêm sair do espaço por pelo menos meia hora (pois  os vapores tóxicos emanados da lâmpada estilhaçada se espalham rapidamente pelo ambiente);

2) Usar máscara descartável para lidar com os restos da lâmpada quebrada (evitando respirar o vapor do Mercúrio).

3) Calçar luvas descartáveis para juntar os cacos da lâmpada (a fim de não se contaminar com partículas do elemento químico).

4) Colocar os pedaços da lâmpada sobre um pano/flanela velho (jamais jornal), embrulhando-o cuidadosamente. Em seguida, pôr o material em  um saco de plástico (tomando a precaução de fechá-lo bem, com um firme nó).
   





5) É importante levar o saco de cacos de lâmpada para um lugar que faça o descarte de maneira correta.
Pois o Mercúrio, além de ser nocivo
para o ser humano, é também desastroso para o meio ambiente quando liberado de forma irresponsável (contaminando solo, água, animais, plantas...). Algumas lojas da Leroy Merlin recolhem este tipo de entulho tóxico.

6) Nunca utilizar aspirador de pó para sugar os fragmentos da lâmpada estilhaçada, pois isso fará com que a "nuvem" de Mercúrio se espalhe para outras áreas da residência (quando o aspirador for novamente utilizado).

 


Além das dicas do Ministério Britânico, é importante ter uma ação preventiva ao lidar com lâmpada que possui Mercúrio: atarrachá-la eficientemente nos soquetes das luminárias e manuseá-la com todo o cuidado para que não caía no chão. Se ocorrer uma queda e infelizmente ela virar cacos no chão, há uma outra dica complementar às seis anteriores: ventilar o ambiente em que ocorreu a liberação de Mercúrio. Fiz isso e segui todas as outras dicas (quando quebrei uma dessas lâmpadas). E tudo deu certo, sem maiores contratempos.





Aqui vai um Mercúrio do bem. Neste caso, o elemento é na forma de uma faixa instrumental da banda de progressivo norte-americana Mastermind. A música faz  parte do primeiro disco lançado pelo grupo: "Mastermind - Volume One" (1990). É uma viagem bem elaborada com fortes influências de Emerson, Lake and Palmer, em versão enérgica ao vivo (durante show de abertura da turnê do músico Fish, em Seattle).














//BOLAS INTEIRAS//
/Bola#1/ Capa do segundo disco lançado pela banda dos irmãos Berends - "Volume Two - Brainstorm" (1991). Um trabalho que faz tributo ao rock progressivo da década de 1970, sendo mais sinfônico que o primeiro álbum.
/Bola#2/ Capa do disco de estreia da grupo Mastermind. "Mastermind - Volume One" oferece uma mistura bem azeitada de progressivo com hard rock. (Site da banda).
/Bola#3/ Mercúrio - Na mitologia romana, Deus  dos viajantes, do comércio, da eloquência etc. Também é mensageiro muito ágil de seu pai - Júpiter (Deus do Dia) (Site: Planet Narnia).
/Bola#4/ Encarte do álbum "Volume Two - Brainstorm" (Site: All CD Covers).
/Bola#5/ "Mensageiro Mercúrio" - O nome do  Planeta Mercúrio foi  inspirado pelo  Mercúrio mitológico dos romanos, pois ambos trazem em comum a rapidez de seus movimentos (Site: Mexican Skies).
/Bola#6/ Lâmpada Fluorescente em Espiral (Site: OLX).
/Bola#7/ "Mercúrio em Peixes" - Ilustração.
/Bola Escrita/ Wikipédia.

Na Porta do Céu

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Hoje é um dia negro para o mundo da música. Com a morte de John Lord (vitimado por aquela maldita doença que começa com "c"), o universo do rock perde um dos tecladistas mais emblemáticos de sua constelação.
O instrumental do Deep Purple não alcançaria o patamar de excelência sem a participação dos teclados inspirados, "cheios" e temáticos de Lord (um dos criadores do conjunto). Até é possível imaginar os grandes clássicos da banda sem a presença da massa sonora do pianista (afinal, o grande destaque da banda sempre será  o portador da guitarra  Fender Stratocaster - Ritchie Blackmore). Mas experimente tirar o canal  do  som  de  teclado do denso instrumental  criado pelo  grupo. Isso resultará em  uma massa sonora sem liga (faltando aquela profundidade "tridimensional"  dos teclados Moog e RMI, que John Lord sabia empregar de maneira única). Sem dúvida, o  trabalho "orquestral" do  tecladista sempre enriqueceu, encorpou e dramatizou as composições da banda (com um toque sinfônico puxado para o rock/blues).



John Lord foi um dos  músicos pioneiros em misturar com eficiência e elegância música clássica com rock. Uma das  marcas desta bela interação está presente no álbum "Concert for Group and Orchestra" (1969) - uma grande novidade para a época. O último trabalho do músico (ainda inédito) parece retomar este legado - "Jon Lord Concerto for  Group and Orchestra".
Com a ajuda de Lord, a amálgama de diferentes estilos musicais foi incorporada com maestria nas composições do  Deep Purple ("Pictures of Home", "Strange Kind of Woman", "Burn", "Stormbringer", "Bird Has Flown" são  alguns dos vários exemplos em  que  beleza e engenhosidade  se integram harmonicamente). Assim, em plena virada da década de 1960 para a de 1970, o som do Purple foi um dos grandes destaques da época, ao aliar com perfeição a sofisticação da música clássica com o vigor do rock).






De 1969-1975, o Deep Purple lançou 11 discos de estúdio (todos com a participação de John Lord), forjando o seu nome no panteão do rock, através de clássicos imortais. Após essa fase áurea, a banda só retorna em 1984, com o excelente "Perfect Strangers" - com várias músicas inspiradas, que fazem frente com o que de melhor o Purple havia composto na primeira fase da carreira. Então, depois do sucesso do disco, o conjunto toma impulso, lançando mais  7 álbuns de estúdio (com Lord participando de quase todos - Abandon (1998) é o último da parceria do tecladista com a banda).
Além do Deep Purple, Lord participou como convidado em trabalhos de vários músicos/bandas (George Harrison, David Gilmour, Nazareth, Cozy Powell etc.). Ainda, desenvolveu uma sólida carreira solo fortemente influenciada pela música clássica (com vários álbuns lançados). Sua passagem pelo Whitesnake é também bem significativa, com a banda lançando ótimos discos que trazem uma mistura certeira de blues com rock materializada em clássicos definitivos ("Love ain't no Stranger, "Guilty of Love", Here I Go again" (com a inesquecível abertura com órgão), "Crying in the Rain" etc.). Inclusive, a capa do disco solo do tecladista "Sarabande" (1975) inspirou o nome da banda.






O LP "Perfect Strangers" contém uma das músicas mais bacanas da carreira do Purple. Um épico rock arena com os teclados de Lord amplificando o efeito vibrante deste petardo hard rock.
O videoclip é todo  em dores ferruginosas (com um clima bem  apocalíptico), remetendo ao deserto desolado de Mad Max.







Ficarão como clarões na memória, as inesquecíveis passagens do Deep Purple pelo Brasil, sobretudo o primeiro show que o grupo fez no país (cuja data já me esqueci), mas lembro-me de alguns fatos: foi no Ginásio do Ibirapuera, a banda atrasou para entrar no palco (devido a problemas na alfândega), executou com entusiasmo os grandes clássicos, e um integrante não parava de se mexer enquanto tocava de maneira incendiária o seu arsenal de teclados. Bons tempos aqueles.







    


//PÚRPUROS PROFUNDOS//
/Imagem(1)/ Capa do LP "Stormbringer". Uma parceria imbatível de Hughes com Coverdale (Site - Discogs).
/Imagem(2)/ Contracapa do disco "Machine Head" (1972) - um clássico definitivo do rock. Tem a bela "Pictures of Home", aquela do cassino que pegou fogo, a outra da estrela da estrada... (Site - Discogs).
/Imagem(3)/ Capa Alternativa do LP "Perfect Strangers" (1984) - o retorno em grande estilo do Purple, que gerou vários clássicos - como o hino "Knocking at Your back Door" (Site - Discogs).
/Imagem(4)/ Cena do distópico videoclip "Knocking at Your back Door" - uma verdadeira arqueologia musical em um mundo cataclismático, cujos animais sumiram do mapa, com a exceção de uma arara (Site: You Tube).
/Imagem(5)/ Capa do disco "Who Do You Think We Are" (1973) - que traz o classicão "Woman from Tokyo" (Site: All CD Covers).
/Imagem(6)/ Capa do disco "Purpendicular" (1996) - um bom lançamento da carreira da banda, dessa vez, com o guitarrista Steve Morse em performance criativa e inspirada (substituindo Ritchie Blackmore). Momentos inesquecíveis: a emocionante balada "Sometimes I Fell like Screaming" e "Loosen My Strings" (com uma levada bem bacana) (Site: Discogs).
/Tecla(1)/ Wikipédia.
/Tecla(2)/ Site da banda.        
 

Mascote Fiel

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Para um time de futebol conquistar importantes títulos é preciso que possua  variáveis essenciais  que se combinem em uma imbatível receita de sucesso. Coletividade, tática,  garra, experiência, talento são desses fatores imprescindíveis que fazem a total diferença entre o time que levanta troféus e os demais que ficam pelo caminho. Mas há um outro fator que muitas vezes é depreciado e no entanto é de fundamental importância também.   






Afinal, se um time não tem sorte (não é pé quente), por melhor que seja, não fatura nada. Exemplos futebolísticos não faltam: como a seleção canarinho da Copa da Espanha de 1982, que tinha o melhor elenco dentre todas as seleções, mas acabou eliminada por uma inferior seleção italiana, que estava em um dia afortunado e de gala.





E esta bendita sorte sempre acompanhou o elenco corintiano que ganhou a Taça Libertadores da América 2012 (feito histórico para o time). Um exemplo claro: o jogo no estádio La Bombonera, quando no segundo tempo, os argentinos colocaram uma bola na trave e na rebatida quase marcaram (com o arremate passando bem próximo da meta corintiana). Em pensar, que o goleiro Cássio assumiu (não faz muito tempo) com talento e pé quente a camisa número 1. Mas será que um mascote participativo teria algum tipo de influência em todo esse processo?





Este mascote (que é um gavião) reside no Parque Ecológico do Tietê (ao que tudo indica), e costuma  voar com frequência para o Centro de Treinamento do Corinthians. Lá, o ser alado tem o hábito de acompanhar com muita atenção os treinos dos goleiros. Talvez, o tal do gavião goste de observar os voos dos arqueiros corintianos para espalmar bolas impossíveis (e fazer jus a velocidade de 40km/h dessa imponente ave).





Assim, o bicho já virou o mascote real do elenco (materializando um  dos principais símbolos do time). Na foto acima, a criatura com o celular que pegou de um jornalista que acompanhava o treino dos jogadores corintianos. Assustado com as pessoas em volta dele, a ave soltou o aparelho de seu bico. Quem sabe não estava à procura de imagens gravadas e adrenalizantes de defesas do goleiro titular.





Há uma balada rockeira  breve e muito bonita de uma banda galesa chamada "Budgie". A letra dessa canção é muito interessante, pois o protagonista dela parece ser um pássaro durante um intenso voo. Ela está presente no terceiro disco de estúdio lançado pelo conjunto "Never Turn Your back on a Friend" (1973).



/Budgie - You Know I'll always Love You (Versão Estúdio)/












//RASANTES//

/1/ Capa do Lp "Never Turn Your back on a Friend" do grupo Budgie. A ilustração é do artista Roger Dean (Yes, Uriah Heep, Glass Hammer...).


/2/
Capa do disco "Impeckable" (1978) do Budgie. A arte é de Nick Marshall (Fonte: Discogs).


/3/
Contracapa do disco "Impeckable" (Fonte: Discogs).


/4/
Capa do Lp "Nightflight" (1981). O desenho é de Derek Riggs (Iron Maiden, Stratovarius, Gamma Ray etc.).



/5/
Gavião Mascote (Foto: Rodrigo Faber - Globoesporte.com)


/6/
Gavião Assistindo... (Foto: Ale Cabral).


//POUSOS//   

/Fonte do Post/ "Gavião Rouba Celular de Jornalista e Vira Atração no Treino do Timão" por Rodrigo Faber (Site: Globo Esporte).

/Discogs/

/Site do Budgie/

/Coleção Mil Bichos/