Envenenando

0 comentários






Um bilhão de  litros de agrotóxicos  foram  vendidos para produtores agrícolas brasileiros, na última safra 2009-2010 (representando uma média anual de mais de 5 litros por pessoa).

Com o uso de produtos químicos e tóxicos na agricultura, o agronegócio prospera de forma lucrativa e em escala industrial, mas os seres humanos, fauna e flora são vitimados por uma química danosa e invisível impregnada nos alimentos consumidos (verduras, legumes, frutas etc.).

Câncer, disfunções hormonais e outros efeitos colaterais são observados  em vários casos de pessoas que consumiram alimentos sobrecarregados de agrotóxicos e pesticidas.

Com relação ao meio ambiente, a aplicação dos agrotóxicos nas lavouras (muitas vezes, se utilizando de pulverização aérea) compromete a fauna e a flora (contaminando os seres vivos), o solo (vastas áreas de cultivo e  grande volume de água) e também a população local e os consumidores do final da cadeia produtiva (o estômago não consegue sintetizar, digerir e eliminar estes venenos).








O Brasil é o maior consumidor mundial  de agrotóxicos e pesticidas (consome 16% da produção planetária). O mercado destes produtos tóxicos é controlado por um oligopólio de grandes corporações mundiais , que impõe preços e diretrizes de uso para vários  produtos (pesticidas, agrotóxicos e sementes).

Vários destes produtos tóxicos foram proibidos na Europa, Japão e Estados Unidos e, no entanto, são usados largamente no Brasil.

Cientistas destes países citados afirmaram que estes produtos de aplicação agrícola representam séria ameaça para a saúde humana (podendo gerar sintomas graves de intoxicação: câncer, esterilidade, alergias, cegueira,  alterações genéticas, problemas de pele, distúrbios cardíacos, pulmonares, respiratórios, neurológicos etc.).

O Procurador da República Francisco Guilherme Bastos afirma que a falta de estrutura dos órgãos responsáveis pela fiscalização frente aos agrotóxicos favorece o uso indiscriminado de muitos desses produtos que são nocivos e tóxicos à população e ao meio ambiente.






As seis corporações transnacionais (que controlam mais de 80% do mercado de agrotóxicos no Brasil)  venderam em solo brasileiro mais de 7 bilhões de dólares em produtos químicos, na última safra 2009-2010.







As gigantescas empresas químicas argumentam que é impossível uma produção agrícola sem o uso de veneno para combater pragas. Esquecem de observar e analisar a agricultura sustentável de pequenos produtores que se vale do uso sustentável de meios naturais para combater insetos que dizimam a lavoura. 

Além disso, somente depois da Segunda Guerra Mundial, é que o negócio da agricultura química começou a se desenvolver (antes, a humanidade, por séculos, combateu pragas agrícolas e se alimentou muito bem sem nenhum tipo de uso de agrotóxico).

Estas transnacionais exploram um mercado bilionário de sementes transgênicas, pesticidas e agrotóxicos. Para ganhar poder e controle, elas impedem que cientistas independentes analisem o impacto ambiental de suas plantações geneticamente modificadas. 






Além do mais, estas corporações querem impor  ao mercado mundial  suas variedades de sementes transgênicas (que são desenvolvidas com a ação de fertilizantes químicos e de pesticidas).

Controlando 67% do mercado mundial de sementes, tais empresas criam a hegemonia e a armadilha das sementes alteradas geneticamente  e  de  sua "equipe de apoio" (venenos agrícolas): homogeneização genética que pode danificar a saúde humana e o meio ambiente, cerceamento da produção local e nativa de sementes naturais (que obstrui  a produção de  forma saudável e ecológica para a rica diversidade de plantio) e "aprisionamento" dos produtores locais - que perdem a chance de produzir sementes locais orgânicas e livres de transgênicos (ao comprar as sementes modificadas geneticamente ficam atados a licenças de contratos abusivos de exclusidade com estas corporações).






Infelizmente, estamos correndo o sério risco de tomar suco de laranja aditivado com agrotóxicos e pesticidas usados nas lavouras. O pimentão (com 64% de contaminação por agentes tóxicos, em 2009) é um dos líderes do ranking de infecção, junto com  o morango, o tomate, a uva e a cenoura. Mas há vários outros alimentos "sujados" pelos venenos agrícolas  (a lista é extensa).

Dos 20 mil casos de câncer de estômago no Brasil, a maioria  pode ter ligação direta com os alimentos contaminados por agrotóxicos.

Sérgio Koiffmann - pesquisador titular da "Fundação Oswaldo Cruz" (Fiocruz) - aponta que a infertilidade humana e animal está ligada ao uso de agrotóxicos (que altera o ciclo hormonal dos seres vivos).

Além disso, Koiffmann afirma (lastreado pelos estudos científicos da "Fiocruz") que o aumento do número de pessoas com câncer pode estar ligado ao uso de agrotóxicos na agricultura (contaminando quem manipula as plantações e também as pessoas que comem os alimentos carregados de tóxicos).   

O Pesquisador cita vários tipos de câncer que têm afetado um número maior de pessoas: de testículos, de próstata, de ovário, de mama, de tireóide.

Ele também menciona o aumento excessivo de abortos e de crianças com defeitos congênitos.

Os agrotóxicos estão em 4º lugar no rol de produtos que levam à intoxicação, ficando atrás, dos remédios, produtos de limpeza e acidentes com animais venenosos.







O processo de produção agrícola brasileiro - proveniente da década de 1960 - desenvolveu-se à base de uma matriz química e tecnológica que gerou um considerável aumento da produção, com uma modernização a cargo de produtos agroquímicos (sementes modificadas e agrotóxicos) e acentuada devastação das florestas (com baixo investimento em tecnologia de ponta e a conseqüente não maximização da produção em espaços agrícolas abertos).

Assim, baseados neste modelo em nada ecológico, os agricultores usam em excesso agrotóxicos para manter lucrativas as suas lavouras baseadas em monoculturas e também, a fim de economizar com mão-de-obra.

O ciclo desta agricultura tóxica é devastador para a natureza e para a saúde humana. Dos vários agrotóxicos (proibidos em outros países) que são aplicados nas lavouras, uma parte deles se evapora e vai para a atmosfera, retornando em forma de chuva caústica e intoxicante. Resultado: solo e água contaminados em maior escala (excedendo as áreas de lavoura aonde os agrotóxicos foram colocados).

O que torna ainda mais a situação complicada é o lobby que as grandes corporações exercem (frente a órgãos fiscalizadores, ministérios, secretarias, imprensa, comunidades etc) para que seus produtos inseguros sejam aprovados e comercializados no Brasil em lucrativa escala industrial.

Conseguindo o sinal verde para a sua maré tóxica, estas corporações solidificam o modelo de agricultura brasileira cada vez mais dependente das ditatoriais empresas multinacionais de venenos agrícolas que alicerçam e dominam uma agricultura baseada  na exportação de monoculturas e no alargamento da devastação de matas e florestas. Modelo este concentrador de riquezas e propulsor do empobrecimento da população (que é expulsa do campo).

Em 2010, a Anvisa destruiu mais de 500 mil litros de agrotóxicos adulterados (falsificação da fórmula para deixar o produto mais potente), por corporações estrangeiras que atuam no Brasil.







A "Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida" foi lançada no dia 7 de Abril de 2011 (Dia Mundial da Saúde), com a participação de mais de  30 entidades da sociedade civil brasileira (Movimentos Sociais, Entidades Ambientalistas, Organizações de  Saúde, Grupos de Cientistas, Associação de Estudantes etc.). 

Esta Campanha tem por meta abrir um debate de conscientização frente à sociedade brasileira acerca da realidade dos agrotóxicos (envenamento em larga escala de produtos alimentícios, contaminação dos solos e das águas,  adoecimento e morte de seres humanos,  da fauna e da  flora; falta de fiscalização na produção, na comercialização e no uso destes produtos etc.).

Assim, é preciso pressionar o Governo para que o uso destes agrotóxicos seja freado e conseqüentemente, descontinuado.

A proposição de um novo modelo agrícola  que substitua este atual  de exploração e envenenamento da terra está vindo à tona:  o sistema  agroecológico baseado em plantas orgânicas e nativas (fruto do uso democrático e da promoção das variedades regionais das sementes), no respeito à natureza e aos agricultores locais (com a proibição de tecnologias genéticas na agricultura e  o  impedimento de  patentes de  corporações  no tocante às sementes).






A questão envolvendo o uso dos agrotóxicos não é meramente uma questão das áreas produtivas, mas sim, uma questão de saúde pública e de preservação do meio ambiente.

Para evitar de se colocar (sem saber) alimentos contaminados por agrotóxicos, na mesa da sala de jantar,  é possível garantir a saúde consumindo produtos livres de agrotóxicos e não-transgênicos. E uma agricultura ecológica, orgânica e regional é o caminho para a desintoxicação da agricultura e da sociedade, pois o Brasil oferece um grande potencial para este advento natural e harmônico.

Contudo, a alteração perniciosa do Código Florestal pavimenta o caminho maléfico do agronegócio devastador movido a agrotóxicos e sementes transgênicas.

A única possibilidade para deter  o crescimento irresponsável destas frentes agrícolas é embargar a alteração do Código na votação do Senado, e contar com o veto da Presidente.

Quanto aos agrotóxicos venenosos, é mais do que necessária uma fiscalização ágil, isenta e competente.











A banda "Supertramp" possui como principais caracteristicas os criativos e inspirados arranjos musicais que servem de moldura para as letras críticas, contestatórias e irônicas. Um grupo  que mescla  com maestria distintas correntes musicais: Pop-Rock, Jazz-Fusion, Rock Progressivo e Música Clássica. 

A balada "Soapboax Opera" [do disco Crisis? What Crisis? (1975)] traz uma letra que contradiz formas de poder aparentemente indeléveis e absolutas. A parte instrumental é constituída por um rock sinfônico (com interessantes variações de temas). 


/Versão do disco "Paris" (Ao Vivo)(1980)/ http://youtu.be/jUSM5Uq6jUo









COORDENADAS
//Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida//

/Via - Site: "Rede de Educação Cidadã"/
www.recid.org.br/component/k2/item/279-campanha-permanente-contra-os-agrot%C3%B3xicos-e-pela-vida.html

//Secretaria Operativa Nacional da Campanha//
Fones: (11) 3392-2660 / (11) 7181-9737
E-mail: contraosagrotoxicos@gmail.com/ 
Skype: contraosagrotoxicos

//O texto foi baseado nas seguintes fontes//
/Todos os Dias o Povo Come Veneno. Quem são os Responsáveis?  - Autor:  João Pedro Stedile (Membro da Via Campesina Brasil). (Artigo Publicado na Revista Caros Amigos em Novembro de 2010)/

/Agrotóxicos: Longe dos Olhos e Dentro dos Alimentos que Consumimos. [Artigo publicado na Revista "Somos Assim" (Nº193)]/

/Apelo Europeu: Semear o Futuro, Colher a Diversidade. [Artigo publicado no Informativo Semanal "Vida Saudável" (Ano 14 / Nº16) do Sítio "A Boa Terra", em Abril de 2011]/

/Agrotóxicos vêm Causando Infertilidade e Câncer (incluindo o relato do Pesquisador da Fiocruz)/ http://www.consciencia.net/2004/mes/16/agrotoxicos-infertilidade.html  

/Site - Rate Your Music/

//Imagens Utilizadas//
/Imagem de Abertura (1)/ Capa do disco "...Famous Last Words..." (1982): o ápice criativo da carreira da banda recheado de clássicos ("It's Raining Again", "My Kind of Lady", "Don't Leave Me Now" etc.). E também, o último trabalho com a participação do vocalista e tecladista Roger Hodgson.

/Imagem (2)/ Contracapa do disco "...Famous Last Words...".

/Imagem (3)/ Capa surrealista do disco "Crisis? What Crisis?" (1975). Após o grande sucesso de "Crime of the Century", a banda continuou com a sua proposta musical de qualidade.

/Imagem (4)/ Capa estilo "Sci-Fi" do disco essencial da banda - Crime of the Century (1974). Sucesso mundial, a obra catapultou o Supertramp ao estrelato. O disco mais progressivo do conjunto, que é um desfile em pompa e circunstância de clássicos definitivos do rock (nada menos que seis das oito faixas). "Hide in Your Shell" é a música preferida de Roger Hodgson da carreira do Supertramp.

/Imagem (5)/ Capa do disco "Even in the Quietest Moments...". Um dos mais inspirados trabalhos da banda, mesclando baladas cativantes ("Give a Little Bit", "From now on"), com faixas mais progressivas (apresentando uma alternância interessante de momentos mais agitados com calmos, cujo ápice é a épica "Fool's Overture").   

/Imagem (6)/ Capa do disco "Breakfast in America" (1979). Outro sucesso estrondoso do grupo repleto de clássicos profundos e imortais. É impossível não se tocar com o drama emocional de "Take the Long Way Home". Uma das mais interessantes e progressivas músicas do repertório da banda encerra o disco - "Child of Vision" (presente nos shows solo de Roger Hodgson). 

/Imagem (7)/ Capa da obra "Some Things Never Change" (1997). Trabalho sem Roger Hodgson e com outras feições sonoras.

/Imagem (8)/ Capa do LP "Brother Where You Bound" (1985). Primeiro disco sem a presença do criativo Hodgson. Mesmo com este grande desfalque, a banda produziu um bom disco. Destaque para a consistente e vibrante "Cannonbal", que abre o disco (foi promovida via um caprichado videoclip e apresentou um single) e para a suíte pop-progressiva "Brother Where You Bound".







/Imagem (9)/ Capa da obra "Supertramp" (1970) - o primeiro trabalho oficial da banda. Não teve muita repercussão, apesar de suas longas faixas bem trabalhadas com influências progressivas e jazzy.

/Imagem (10)/ Capa do disco "Free as a Bird" (1987) - o segundo sem Roger Hodgson. A turnê de promoção do LP passou pelo Brasil.

/Imagem (11)/ Capa do lp - "Paris" (1980) - o primeiro álbum, ao vivo, da banda que  registra uma enérgica e envolvente apresentação para a platéia pariense. Não há lugar melhor para celebrar o grande sucesso da banda alcançado com os discos de estúdio da década de 1970. Os arrassadores sucessos do conjunto com uma roupagem acentuadamente mais rocker e pulsante (presentes em duas bolachas de vinil). É assim que se observa o quanto este grupo é competente em versões vigorosas para "Hide in Your Shell", "Take the Long Way Home", "School", "Breakfast in America", "The Logical Song", "A Soapbox Opera", entre outras. E é claro, a inesquecível suíte épica-progressiva "Fool's Overture" (com o discurso de Churchill abrindo uma das obras-primas dos "Super-vagabundos"). 

Poucas Horas para Salvar a Floresta Amazônica!

0 comentários
A Câmara dos Deputados decidirá hoje o futuro de milhões de hectares de Florestas. Se aprovadas, as propostas de alteração do Código Florestal irão gerar uma cadeia irreversível de devastação ambiental no Brasil. As próximas 12 horas são críticas, vamos gerar uma mobilização massiva para salvar nossas Florestas.

Nós já vencemos antes - graças à pressão popular constante a votação do Código já foi adiada várias vezes e a Lei Ficha Limpa prova que a pressão sobre deputados funciona. Mesmo estando na pauta de votação, a proposta atual não é definitiva - até o último minuto a Presidente Dilma estará negociando as nossas Florestas com a oposição. Mas não podemos permitir que o Meio Ambiente vire moeda de troca.

Não há um minuto a perder! Vamos enviar uma avalanche de mensagens para a Presidente Dilma e líderes dos partidos deixando claro que não deixaremos que eles barganhem nossas Florestas!





/Envie a Sua Mensagem/ http://www.avaaz.org/po/codigo_florestal_urgente/?cl=1079130403&v=9182

/Fonte/ Organização Avaaz.

Não à Tragédia!

0 comentários


Não vamos deixar que a modificação do Código Florestal promova a dizimação da Amazônia e outras importantes Matas Nativas Brasileiras (o pouquíssimo que ainda resta).

Se a alteração proposta pelo deputado Aldo Rebelo (que será votada na próxima terça-feira) for aprovada será o atestado de óbito da Floresta Amazônica, que ficará sem Áreas de Proteção. Este fato alavancará exponencialmente a derrubada de vastas áreas de Floresta, a matança de inúmeras espécies da Fauna e Flora, devido a ampliação da frente da agropecuária [conhecida por solapar as Matas Nativas, com queimadas freqüentes [como a foto (acima) de um bicho vitimado por uma queimada criminosa].  





Aqui, catastroficamente, temos um Tamanduá-mirim, com o corpo escalavrado e com o alto risco de ficar cego, devido a  mais uma queimada criminosa na Floresta.

Se a proposta  de Rebelo - que  "propõe"  a vitória do lucro ganancioso e irresponsável que tratora e extermina Ecossistemas Amazônicos complexos - ganhar sinal verde  da Presidente e da Câmara dos Deputados, serão cada vez mais normais as pirotecnias venais na Amazônia, em uma escala sem precedentes, alcançando uma proporção de holocausto ambiental.



  

Diga não a essa possibilidade de barbárie, participando da  Mobilização em Defesa do Código Florestal (Campanha Nacional da Coalizão "SOS Florestas: O Código Florestal em Perigo") - ato em defesa das Florestas, das Áreas de Preservação e da Ética para com a qualidade de vida das atuais e futuras gerações. 

Essa Mobilização ocorrerá durante a 7ª Edição do Evento "Viva Mata".

Participe, reúna pessoas e ajude a mostrar para os Deputados e Senadores que as Florestas e os Recursos Naturais são bens de todos os Brasileiros.

//Onde e Quando// Monumento às Bandeiras (Praça Armando de Salles Oliveira, Vila Mariana, São Paulo - SP, em frente ao lago do Parque do Ibirapuera), às 10h (neste próximo domingo).


/Concentração/ Palco do Caminhão - "Viva Mata" - Parque do Ibirapuera, às 9h (neste domingo). 

  



Há um ótimo e completo site que explica de maneira muito clara e didática a questão do Código Florestal no Brasil e a necessidade de preservá-lo para garantir o equilíbrio ecológico  no  País e no Planeta (afinal, a Floresta Amazônica é o grande e precioso regulador ambiental planetário).   


As seções do site são bem organizadas, possibilitando uma experiência  instrutiva e enriquecedora de se aprofundar nas questões relevantes do Código Florestal.


 //Site - S.O.S. Florestas// http://www.sosflorestas.com.br/

//Assista ao excelente e  instigante vídeo (do S.O.S. Florestas) sobre os efeitos maléficos que  as alterações no Código Florestal poderão gerar (se aprovadas)/http://youtu.be/p_3tXpu1-IM







A aprovação da alteração do Código Florestal Brasileiro é um ato criminoso, ganancioso e egoísta. Não leva em conta o futuro da autossustentabilidade do Planeta, e na base da "canetada", dos interesses escusos, do lucro fácil e irresponsável, do lobby corporativo coloca na conta da População Brasileira e Mundial uma chaga irreversível, ulcerosa e sem cicatrização.

Um anátema da maior Floresta do Mundo destruída para sempre e o prenúncio de outros cataclismas: o aumento alarmante do efeito estufa, a ampla destruição da biodiversidade, a forte desregulação do clima, as enchentes mais intensas, a  escassez de água, a expansão de pragas, entre outras danações.  





A manutenção e a não alteração do Código Florestal Brasileiro é a garantia da qualidade de vida para todos os cidadãos, já que zela pela permanência e pela recuperação das Áreas de Conservação Ambiental e das Reservas Legais. Com a preservação do Verde, se garante uma economia autossustentável e virtuosa que enriquece uma nação de maneira qualitativa, democrática e equilibrada e traz benefícios incontáveis para a população (o ar mais puro, o clima harmônico e regulado e o lucro equânime proveniente de uma economia pautada pelo respeito à biodiversidade das Florestas Nativas, que se reflete em uma troca mutualista).

Assim, quem vive  nas grandes metrópoles depende diretamente da preservação das Florestas para a sua qualidade de vida.

O Código Florestal é do interesse de todos os cidadãos. E as Matas são Patrimônio Público.
 
Não deixe que elas se transformem em "moeda de escambo" para momentos de crises partidárias e suas viciadas rodas fisiológicas ou virarem pó para garantir o lucro mesquinho e nefasto de poucos (que estão pouco se lixando para o Brasil).












COORDENADAS
/Imagem de Abertura#1/ Bicho morto por queimada. (Fonte: Diário da Amazônia). 
/Imagem#2/ Tamanduá-mirim vítima de incêndio criminoso. (Fonte: G1 / Foto: Aguinaldo Marinho de Godoy - Apass).
/Imagem#3/ Queimada na Amazônia.
/Imagem#4/ Infográfico do Ecossistema em Equilíbrio. (Fonte: S.O.S. Florestas).
/Imagem#5/ Árvore e Deserto. (Foto: Miriam Godet)
/Imagem#6/ Tamanduá-mirim em alerta. (Foto: José Sabino)
/Imagem#7/ Tamanduá-mirim. (Foto: Natureza JPA).

A Destruição do Código Florestal é a Destruição do Meio Ambiente no Brasil

0 comentários





Amigos,


A destruição do Código Florestal, em curso no Congresso, significa a destruição do meio ambiente no Brasil. Precisamos agir agora. Temos poucos dias para impedir o início do colapso e reverter o "acordão" que está sendo costurado no Congresso, a "EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL DE PLENÁRIO".

O texto da "Emenda" é um ataque ao arcabouço legal que hoje protege as florestas brasileiras para beneficiar o agronegócio. Dá anistia a quem desmatou acima do que a lei permite e abre espaço para mais desmatamentos; transfere para o Congresso – apinhado de ruralistas – e para os órgãos estaduais – que são mal aparelhados e sensíveis a pressões locais - a responsabilidade de regulamentar a legislação, que hoje está com o Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente).

 A reforma do Código Florestal permite uma destruição progressiva e descontrolada do meio ambiente no Brasil, por meio de:

- fim do embargo ao crédito para as fazendas localizadas em municípios na Amazônia marcados com desmatamentos ilegais, que é um dos pilares do Plano Nacional de Combate ao Desmatamento;

- permissão de criação extensiva de gado em encostas, hoje delimitada como área de preservação permanente (APP);

- extensão da isenção de reserva legal (área que cada propriedade rural precisa preservar) para todos os fazendeiros em propriedades de até quatro módulos até 2008 – nesse ponto, Aldo retirou a data do texto e abriu espaço para que fazendas maiores sejam fragmentadas e beneficiadas; ou seja, abrindo uma brecha para destruir as reservas legais em toda a Amazônia!!!

-  fim da proteção aos mangues, para permitir criação de camarão e construções de mansões a portos.

 


A inércia dos últimos dois anos, quando essa reforma começou a ser operada, permitiu que a aliança entre Aldo e os ruralistas gerasse uma proposta de retrocesso na lei.

A ciência fez seu papel. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) entregaram aos parlamentares um extenso estudo que mostra como a produção agropecuária depende da preservação das florestas. A agricultura familiar também se posicionou, pedindo o fim do desmatamento e o tratamento diferenciado a eles.

Relator do projeto, Aldo Rebelo encontrou com cada um desses atores. Mas, ao que parece, desconsiderou todas as posições, menos a dos ruralistas. Ele reescreveu linhas na proposta, mas continuou recebendo uma saraivada de críticas: a anistia aos desmatadores e as brechas para mais destruição (fim da reserva legal em propriedades até quatro módulos) não saem das entrelinhas. Essa discussão atropelada está absolutamente imatura e o país está sendo vítima de uma temeridade, com a Câmara aprovando de forma açodada uma mudança na legislação ambiental que pode trazer impactos negativos ao Brasil pelos próximos 1000 anos.

Muito mais que um emaranhado de artigos, parágrafos e letras, o Código Florestal diz respeito ao Brasil que queremos ser no futuro: uma nação que devastou seus recursos naturais em nome do lucro de poucos ou a primeira potência econômica e ambiental do planeta?




Devemos, pois, fazer pressão maciça sobre os deputados, que irão votar o texto, e sobre os ministros Antônio Palocci, da Casa Civil, Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, e sobre o vice-presidente Michel Temer, que são os principais negociadores por parte do governo.

Ligue para Brasília, envie seu e-mail mostrando sua indignação, não fique passivo diante de um país que se transforma contra as nossas necessidades vitais! Políticos necessitam de votos e a única forma de agirmos sobre as ações deles é manifestarmos veementemente nossa indignação.
Nomes, telefones e e-mails abaixo:


Envie uma mensagem para a Presidenta Dilma Rousseff: https://sistema.planalto.gov.br/falepr2/index.php


Vice-Presidente Michel Temer: http://www.micheltemer.com.br/contato/


Ministro da Casa Civil Antonio Palocci: casacivil@planalto.gov.br // Telefone (61) 3411-1221


Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira: gm@mma.gov.br  // Telefones (61) 2028-1057/1289









/Modelo de mensagem (faça, se quiser, a sua!)/



Exma. Srª. Presidenta Dilma Rousseff,


É urgente ampliar o debate sobre as alterações que estão sendo propostas pela Câmara dos Deputados em nosso Código Florestal. Trata-se de um tema essencial para o futuro (próximo e distante) de nosso país e medidas imprudentes podem ter como consequência a destruição do nosso equilíbrio ambiental, já tão fragilizado pelas atividades humanas, e o próprio colapso alimentar e produtivo.


Organizações científicas reconhecidas já demonstraram que não é preciso ampliar as áreas produtivas sobre as áreas protegidas para conquistar a soberaria alimentar, mas sim utilizar melhor as áreas já disponíveis. Por outro lado, o ritmo de devastação de nossa biodiversidade é preocupante e se intensificará se as mudanças propostas pelo relator Aldo Rebelo forem implantadas. A perda da reserva legal para pequenas propriedades (só um exemplo) ensejará, com toda a certeza, divisão de grandes propriedades e desmatamento descontrolado. A sociedade não permitirá que seu futuro seja ameaçado de modo tão irresponsável e exige que as vozes dos que se preocupam com o equilíbrio ambiental sejam ouvidas.


Nosso país não pode dar exemplo tão negativo para o mundo, promovendo retrocesso dessa dimensão. Como cidadãos, queremos caminhar em direção a um futuro sustentável, em que o lucro de alguns poucos não seja viabilizado em função do prejuízo de teor imprevisível para todos os seres humanos.




Aguardamos sua manifestação.

Atenciosamente,




O Trio que Toca o Brasil

0 comentários





O Wagner Tiso Trio [Wagner Tiso (Piano), Victor Biglione (Guitarra) e Márcio Mallard (Violoncelo)] tocou na última segunda-feira no Sesc da Consolação, dentro da série de espetáculos "Instrumental Sesc Brasil".
O problema foi o horário do show: 19:00 horas (com a recomendação de retirar o ingresso gratuito na bilheteria às 18:00 horas). 
Com o trânsito caótico de São Paulo, a missão de se locomover até à Avenida da Consolação torna-se um martírio, com a agravante de não conseguir chegar a tempo para retirar o ingresso.


     
                             

"Viver a Poética do Som" foi gravado ao vivo no RJ.  Os dois músicos fazem uma releitura de clássicos da MPB,
 como, por exemplo, 7 Tempos e Cravo e Canela.          
 



Para quem ficou impossibilitado de ir até o SESC da Consolação, a solução foi assistir de casa a transmissão ao vivo exibida pela Plataforma de Internet do SESC (com som e imagem de qualidade) e ainda tendo como "bônus" o bate-papo com os músicos do Trio depois do show.
Convém lembrar que o SESC sempre transmite ao vivo os espetáculos da série "Instrumental SESC Brasil" que acontecem todas às segundas-feiras.




A transmissão do show pela Internet começou pontualmente e foi na íntegra (sem nenhuma espécie de corte) o que demonstra a seriedade com que o SESC trata sua programação cultural.
Sem dúvida, uma empreitada virtual muito interessante e estimulante por parte da Organização.
O show do Trio foi baseado em releituras de clássicos da música brasileira de compositores como Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Severino Araújo, Dolores Duran, o próprio Wagner Tiso etc.






O show começa com o piano de Wagner Tiso e o violoncelo de Márcio Mallard.
Esta junção musical oferece um teor clássico  às consagradas músicas  brasileiras do repertório (que adquirem uma inédita e bela perspectiva musical).    





A interação entre o piano de Tiso e o violoncelo de Márcio Mallard é bem consistente, harmônica e perfeita. A maneira com que interpretam as músicas do show soa natural, animada e envolvente (fruto de uma parceria que começou em 1969).
O estilos musicais (Música Brasileira, Jazz e Música Clássica)  do Dueto  se combinam de forma criativa e despojada.
Além de dominar  com propriedade a arte de tocar violoncelo, Mallard "transforma" em alguns momentos o instrumento em baixo e percussão (conferindo vivacidade à música). Sem dúvida, um instrumentista excelente e com grande experiência musical [tocou por 37 anos na Orquestra Sinfônica Brasileira e já colaborou com vários músicos (Tom Jobim, por exemplo)].  





Agora é a vez de Victor Biglione - guitarrista argentino (radicado no Brasil) - se juntar aos músicos e o conjunto se transformar em Trio.
Com a entrada de Biglione, as releituras musicais ganham o acréscimo de  uma tônica de jazz-fusion bem acentuada. Aqui temos um  caldeirão musical  denso, eclético e muito bem costurado (o Jazz conversa animadamente com o Clássico e com a MPB).





O que chama a  atenção também é a maneira própria e peculiar de tocar do guitarrista (que criou o seu estilo próprio e único). Com décadas de estrada, já colaborou com diversos músicos e bandas [A Cor do Som - com o disco "Magia Tropical" (1982), Andy Summer -  com "Strings of Desire" (1998), Ivan Lins, Gal Costa etc.], compôs trilhas para filmes ("Como Nascem os Anjos", o suspense "Faca de Dois Gumes", entre outras) e desenvolveu carreira solo, com destaque para os discos "Quebra-Pedra" (1989) e "Baleia-Azul " (1987).    






Agora é a vez da saída temporária do violoncelista Mallard, dando lugar a um novo Duo (piano e guitarra elétrica), que toca alguns outros clássicos do cancioneiro brasileiro, com uma levada mais voltada para o rock e o jazz-fusion.



                                              


O terceiro e mais progressivo trabalho do grupo "Som Imaginário" - Matança  do Porco (1973). Todas as faixas foram compostas por Tiso, com destaque para a  dramática suíte sinfônica  Armina .
Capa original.




O violoncelo volta ao palco para a última parte do show (em formato de  Trio). Um novo momento para se encorpar o som, conferindo uma harmonia toda especial e exótica para os novos arranjos.
Tiso afirma que com a valorização dos médios e graves o arranjo fica mais redondo e organizado, abrindo espaço para que o improviso enriqueça ainda mais a música.
A música que encerra o show é Cravo e Canela (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), com uma vigorosa roupagem clássica (que prima pelas interessantes "quebradas" e contratempos).
Após o show, Wagner Tiso mencionou que desistiu de ser cantor aos sete anos, quando ouviu seu amigo Milton Nascimento cantar em Três Pontas (cidade em que nasceram).

 /Cravo e Canela/ (Releitura ao vivo de Wagner Tiso e Victor Biglione)/ http://youtu.be/ihR1xXbVhZ0



                                             

Trem Mineiro (1981), um dos primeiros trabalhos do compositor, maestro e arranjador (que participou do Clube da Esquina). Aqui também aparece a suíte sinfônica Armina.
                                 



 Sem dúvida, as  interpretações musicais do Trio (e dos Duos também) são bem sucedidas e criativas  para grandes  clássicos brasileiros (oferecendo novas  texturas e exuberantes arranjos sonoros). No entanto, são fiéis às originais, o que corrobora a afirmação de Wagner Tiso, no bate-papo depois do show: /O que vale é a idéia do compositor, e a releitura é apenas uma versão/   



                                    

A capa "pesada" do relançamento do disco "Matança do Porco" do grupo Som Imaginário [Wagner Tiso, Tavito, Fredera e grande elenco (incluindo Milton Nascimento em participação especial)].

 
 

//A Suíte progressiva Armina , que foi um dos primeiros trabalhos sinfônicos de Tiso e porta de entrada para futuras composições de trilhas sonoras (A Ostra e o Vento, Chico Rei etc.) e orquestrações de suites sinfônicas//








Os Pássaros lançado em 1985 é considerado um dos melhores e mais inspirados trabalhos de Tiso.
/Destaque para a vigorosa e dramática peça progressiva 7 Tempos, com fortes influências do Jazz Rock e da MPB (em versão do disco "Ao Vivo na Europa" (1983)/ http://youtu.be/c5F8NwOH-mc 





E já que estamos falando do Brasil, aqui vai a sensacional homenagem em forma de jazz-fusion (com bem-vindos toques de New Age) que Biglione musicou para a Serra do Mar.
Esta faixa se encontra no álbum "Quebra-Pedra" (1989) - o terceiro do músico.


   /Serra do Mar/ http://youtu.be/qn1yZ7p-ZLI




           A homenageada. // Foto: Acir Pedroso.






COORDENADAS
/Imagem de abertura do post/ Capa do disco "Toca Brasil (Arraial das Candongas)" (1982).
/Fontes de Consulta/ Rate Your Music e Clique Music.