A Tartaruga de Couro e o CD

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Esta é a Tartaruga de Couro. Um dos animais mais antigos da Terra. Características de grandiosidade não faltam para o belo ser: a maior espécie de tartaruga marinha (mais de dois metros de comprimento), a que viaja mais longe (travessias oceânicas de mais de 7.500 km), a que mergulha mais fundo entre todas as espécies e uma das mais bonitas [com o seu formato vistoso e aerodinâmico e uma combinação de cores harmônica e exótica (azul-escuro mesclado com pintas brancas)].






                                                Oceanário do Projeto Tamar em Aracaju.





O que era para ser um motivo de celebração da vida terrestre em forma de uma criatura marinha tão peculiar por sua beleza, se tornou um motivo de grande preocupação: esta tartaruga está seriamente ameaçada de extinção. 
Um dos seus principais "predadores" é o plástico lançado ao mar (a Tartaruga de Couro se confunde e ingere o material como se fosse uma alga-marinha).
Além deste fator, população da espécie está em colapso no Oceano Pacífico devido à captura acidental por barcos e a redução da área costeira de procriação devido a ocupação humana desordenada. O Oceano Atlântico é a única área, na qual permanecem em número reduzido. 







         Espécies de tartarugas marinhas no Oceanário de Aracaju.











Cerca de 1 milhão de animais marinhos são mortos por ano em razão da ingestão de plástico. (Fonte Greenpeace)
Então o que fazer com aqueles invólucros de plástico de publicidade bancária e inúmeras outras que recebemos com frequência em casa? Com certeza, o lixo é um destino pouco nobre para eles em todos os sentidos do termo.









Mas transformado em um envelope "reciclado" de plástico para o seu cd/dvd, o resultado é benéfico para o meio ambiente e para você também: que ganha uma "caixinha"  nova que irá armazenar com serventia e praticidade a sua mídia. Além do mais, vários destes plásticos são opacos (o que ajuda na proteção da mídia contra a luz solar).  
A receita é simples para a formatação do envelope, pois basta pegar os seguintes apetrechos: qualquer capa de cd de papel avulsa, caneta, tesoura e fita adesiva. A capa de cd avulsa  será o molde improvisado para a  marcação  à caneta  da  futura   "caixinha"  de  plástico de cd/dvd. Uma vez delimitada a área do plástico  pelos traços da caneta em volta da capa de cd avulsa, basta cortar com tesoura  o  quadrado  marcado  e no final, com uma fita adesiva, fechar os lados abertos.  Pronto, o envelope de plástico novo está pronto, "reciclado" e apto para guardar a sua mídia. Você pode repetir a dose, pois devido ao tamanho do invólucro de plástico (próximo do papel A4) é possível construir mais um recipiente de plástico novinho.






A natureza agradece.
E a  Tartaruga de Couro respira mais aliviada. 
















                                    Cenário no estilo "Blade Runner" da capa do terceiro disco da banda de rock
                                                                        progressivo sinfônico "The Flower Kings".  Retropolis foi lançado em 1996, e
                                                                        talvez signifique "uma metrópole em retrocesso" (sem verde e com torres

                                                                         mastodônticas de concreto).
                                                                



Como fazer para fugir de "Retropolis" rumo a um destino com verde, natureza e preservação?
É simples: embarque na astronave-instrumental "Flora Majora" - a penúltima e radiante faixa desta obra (com ecos fortes da banda Yes) -, e em pouco tempo, será transportado para o melhor dos futuros (aquele em que a humanidade e a natureza estão de mãos dadas).  
/Flora Majora/ http://www.youtube.com/watch?v=jys5C8qcw9E 








       Cavalo Azul com Arco-íris (Franz Marc).









COORDENADA
/Matéria sobre a Tartaruga de Couro - Fonte: G1/
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/01/tartarugas-de-couro-fazem-travessia-transoceanica-afirmam-cientistas.html 





Palheta de Cartão

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Esta é uma palheta para guitarra, cujo material foi retirado de um outro instrumento: bateria. Mais precisamente, o seu corpo feito de bronze é um reaproveitamento de material do prato do  instrumento de percussão (o que confere um ar de "pedra preciosa" para a ferramenta).






 



Do bronze para a lata do lixo? Geralmente, sem termos pedido,  recebemos um número considerável de cartões (de crédito, principalmente) em nossas residências. Como, na maioria dos casos, estes cartões não nos interessam, além de ficarmos irritados com o marketing intrusivo da empresa, nossa ação é destinar estes artefatos a um alvo bem conhecido: a lata de lixo.
Ao arremessá-los nas cestas, muitas vezes, deixamos passar em branco as consequências indesejáveis deste ato e assim, acabamos marcando vários pontos negativos: o plástico do cartão vira um lixo resistente [pois o seu período de decomposição é bem longo (450 anos)], contribuindo para o entupimento das represas, a poluição dos rios, dos mares e da terra, além de matar várias espécies de animais marinhos (a tartaruga é um dos mais afetados). 
Há também, um outro questionamentro de ordem prática que, na maioria das vezes, passa batido: "Putz, estou jogando fora um produto novinho, cujo processo de feitura foi trabalhoso! Além do mais, é um cartão com cores bonitas, o design bem feito e possui várias qualidades, como a sua  flexibilidade...Pena que é sem utilidade para mim!" Será?







    



Não é assim que alguns pensam! Pelo menos, a Pick Punch, de Indiana, nos EUA, que concebeu uma "criação toque de Midas": um cortador de palhetas (na forma de um grampeador) que corta plásticos duros (como os de cartão de crédito) e os transforma em palhetas novinhas para tocar guitarra (resgatando e reciclando do lixo, de forma antecipada, um material transformado em útil). O nome do aparelho criador de palhetas: Pick Punch (o mesmo da Empresa). O seu processo de "fabricação": bem simples e eficiente. E o resultado: ótimo para o guitarrista (que ganha palheta de qualidade) e virtuoso para a natureza (que se livra do que antes era considerado lixo).    








Para brindar a esta criação ecológica e criativa, ouça o que palhetadas em forma de arte são capazes de produzir: a faixa "Deep Forest", com sua  essência new age inspirada, do guitarrista Neal Schon. Ela faz parte do excelente álbum solo e instrumental do músico: "Beyond the Thunder" (1995) - que é considerado por Schon o melhor que já fez em carreira solo.
/Deep Forest/ http://www.youtube.com/watch?v=x1VLuR5CJ0U

















COORDENADAS
/Fonte da Matéria/ www.recyclart.org
/Site da Empresa Pick Punch (das palhetas de cartão)/ www.pickpunch.com
/Site da Empresa Navidesign (das palhetas de bronze)/ www.navidesign.com.br 
/Imagem de Abertura do Post/ Palheta de bronze da Empresa Navidesign.

Trabalho de Madeira

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Feita com esmero, qualidade e paixão. Não é uma "peça" grande, mas intensa e admirável na dimensão em que foi concebida. Você pode acessá-la na passagem de ano, bem como, nos primeiros dias de um novo ano. Não há um tempo específico,  mas sim a sua urgência do momento que busque por algo otimista e inspirador (que faça rememorar projetos realizados e  acontecimentos positivos do ano que se esvai) ou então, que procure por um fato que norteie e alimente um plano que poderá mudar a sua vida para melhor.  









Esta "peça" propicia uma viagem  dinâmica, por mares em constante movimentação e emoldurados por seres e paisagens que refletem passado, presente e futuro em um único espaço mágico -  lugar que eleva a sua alma e no final da jornada te presenteia com vívida lembrança de uma jornada bem-sucedida e iluminada (que poderá ser reprisada).







  



Uma mega-presente dupla "guitarra-piano", com levada bem marcante e incisiva acompanhada por uma "frota" afiada e cadenciada composta por baixo e bateria entregam um instrumental denso e rico em  suas  texturas sonoras grandiosas e criativas, com destaque para um envolvente tema principal. 
Este "Trabalho de Madeira" foi esculpido pela banda de rock progressivo alemã "Everon" e se encontra no seu último trabalho lançado: "North" (2008). É oitava faixa - "Woodworks" (com apenas 3:25 de duração) - das dez presentes na obra.











A banda segue a tradição de manter a alta qualidade das composições de seus seis trabalhos anteriores (sem exagero: não se encontram músicas fracas na discografia do grupo). E também, como nos predecessores, em "North", temos a inclusão de faixa instrumental - a excelente "Woodworks" - desde já, uma ótima companhia alto-astral para este ano de 2011. 









COORDENADA
/Site da Banda Everon (de onde foram tiradas imagens para este post)/ www.everon.de/