Memórias de Um Escorpião

 





Uma semana em janeiro de 1985 foi a melhor da vida para o ex-baterista de uma das bandas mais conhecidas do mundo do rock. Herman Rarebell - que tocou no Scorpions por dezesseis anos - lembra do Rock in Rio I como uma experiência única e inspiradora, pelo fato de o grupo estar no auge e ter tocado para um imenso e receptivo público em um lugar diferente. Tanto que considera o seu solo de bateria feito na Cidade do Rock como o melhor de sua carreira. Esse relato da passagem por um grande Festival no  Rio de Janeiro e diversos outros em turnês pelo mundo afora  fazem parte do livro que o Batera está lançando a respeito de sua longa  trajetória  com  o  grupo germânico  - "Scorpions - Minha História em Uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos". 
 












 



 

Depois do Rock in Rio I, o Baterista voltou para o Brasil várias vezes com a banda, que ficou conhecida por  fazer shows intensos e enérgicos [como, por exemplo, a turnê de lançamento do álbum "Face the Heat" (1993), que passou pela extinta casa de  shows Olympia, na cidade de São Paulo]. Inclusive, "Face the Heat" foi o último disco de Rarebell no Scorpions. O Batera considera  o material deste trabalho coeso e de qualidade [ao contrário do álbum seguinte: "Pure Instinct" (1996) - cujo resultado não o agradou].





 













Herman Rarebell menciona em seu livro que  os Scorpions foram responsáveis por tornar o rock alemão conhecido ao redor do Planeta (antes deles, havia conjuntos germânicos apreciados apenas por um público restrito, como os progressivos-experimentais Can e Faust). A marca de 100 milhões de discos vendidos globalmente pelo grupo  definitivamente colocou a Alemanha em destaque no mapa do rock. O Baterista também  incursionou pelo Rock Progressivo ao tocar no disco "Battlement" (1978)  dos alemães do Neuschwastein (que faziam um som altamente sinfônico e influenciado pelo Genesis).
 



 

Duas músicas bem marcantes da carreira de  Rarebell no Scorpions são a instrumental rock arena "Coast to Coast" - bem melódica [e sempre presente nos shows da banda, ela faz parte do álbum "Lovedrive" (1979)] - e a épica e pulsante "Alien Nation" (um manifesto antinazista que abre o disco "Face the Heat").   


     
/Coast to Coast (Rock in Rio I)/


/O Videoclip Cinematográfico (em Tons Azulados) de Alien Nation/












//FERROADAS PERCUSSIVAS//

/Imagem de Abertura(1)/
Contracapa do disco "Crazy World" (1990), que contém baladas que fizeram grande sucesso: "Wind of Change" e "Send Me an Angel". A hard rock arena "Don't Believe Her" fez parte do set list da "Face the Heat Tour" (Foto: Discogs).

/Imagem(2)/ Capa do livro "Scorpions - Minha História em uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos" - de Herman Rarebell e Michael Krikorian. Editora: Panda Books. Valor: R$ 49,50. Número de Páginas: 280.

/Imagem(3)/ DVD do Show do Scorpions no Rock in Rio I (1985).
 
/Imagem(4)/Capa do álbum "Face the Heat" (1993), que também contém a balada "Under the Same Sun" (Foto: Discogs).

/Imagem(5)/ Capa do dvd "Amazônia - Live in the Jungle (2009)". Este show inclui os grandes sucessos da banda e  é um manifesto contra a destruição da Floresta Amazônica. No dvd, há um documentário do Greenpeace sobre a Amazônia.


/Imagem(6)/
O guitarrista Matthias Jabs durante o show "Amazônia - Live in the Jungle", que ocorreu no Sambódromo de Manaus.


/Imagem(7)/ Herman Rarebell em Ação.

/Imagem(8)/ Capa do disco "Crazy World" (Foto: Discogs).

/Fonte do Post/ Baterista do Scorpions Lança Livro  sobre  Bastidores da Banda Alemã - por André Barcinski [Folha de S. Paulo - Caderno Ilustrada (29/08/2012)].

/Outro Toque/ Site da Banda.
      

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