Enciclopédia Gibraltar

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A Enciclopédia Gibraltar é uma das mais completas dentro do cenário do rock progressivo. Em suas páginas digitais em inglês são listadas e analisadas desde as bandas tradicionais até as mais obscuras e desconhecidas da cena progressiva (muitas delas,  por sua qualidade,  têm suas obras  valorizadas e procuradas por colecionadores).
O que difere a Gibraltar das demais enciclopédias é o seu caráter de resenha que comenta as bandas e os seus respectivos trabalhos (a tendência é para cada  grupo haver mais de uma resenha feita por um colaborador distinto). Assim, cada banda é analisada de forma bem objetiva e clara (com um maior número de críticas para um determinado grupo,  alcança-se uma ampla gama de informações valiosas, que, às vezes, são até divergentes, conferindo assim, uma essência democrática para a Enciclopédia).
Na verdade, o início da Gibraltar deu-se como lista de discussão digital acerca do rock progressivo, em 1991 (criação de Mike Taylor). Com o decorrer dos anos, adquire o formato de enciclopédia digital e se torna referência como uma das mais respeitadas publicações do movimento progressivo.
A disposição do material no site é bem organizada, com o predomínio das cores branca e azul (o que torna a leitura mais agradável).
Em inúmeras resenhas, aparecem fotos que ajudam a dinamizar a leitura. Uma nova tendência da Gibraltar é a de acrescentar vídeos para enriquecer os textos.
Contribuições podem ser enviadas para os responsáveis pela Enciclopédia, via e-mail.
O proprietário atual do site é Fred Trafton.







Vamos pegar como exemplo a banda americana Gordian Knot, que mistura uma série de correntes musicais distintas em seu encorpado som (jazz-fusion, progressivo, clássico, metal-progressivo, música alternativa, world music...) e mostrar uma das resenhas (referente ao primeiro disco, que possui o mesmo nome do grupo) feita pela Gibraltar:






                                              

O primeiro disco da banda lançado em 1999.




"Esta é uma banda de Sean Malone (baixista/tecladista) e Sean Reinert (baterista) do grupo Cynic + Trey Gunn (guitarrista do King Crimson) + Ron Jarzombek (Watch Tower/Spastic Ink) + Glenn Snelwar (ambos nas guitarras). Como convidado, aparece John Myng (Dream Theater) no stick (baixo) (formação soberba!).
O primeiro disco é um festival de se tocar no estilo tapping (bater com o dedo nas cordas dos instrumentos). Comparando com o disco "Focus" da banda Cynic, as músicas presentes parecem mais acessíveis e  têm uma essência mais atmosférica...O som mais pesado do álbum traz como influência o Cynic. A grosso modo, a obra parece uma mistura do grupo Cynic com o King Crimson, exceto, as últimas faixas, que são nitidamente inspiradas na música raga indiana (bem propícias para se meditar).






                                                              
Sean Malone em ação.




Este trabalho não é no mesmo molde do álbum "Focus" do Cynic...E a maioria das faixas surpreendem. A primeira e intensa-fusion "Code/Anticode", a inacreditavelmente vigorosa "Reflections", a ritmicamente pesada "Singularities", a veloz "Rivers Dancing" e a exótica versão de uma peça de J.S. Bach, "Komm Süsser Tod, Komm Sel'ge". "Megrez" é quase como um solo de Gunn na sua guitarra-tapping...Dê uma ou mais ouvidas no material, você não ficará desapontado" - Nenad Kobal    






                                    



Alexandre, o Grande com a sua espada.
 
A profecia do Oráculo anunciou que o sucessor do Rei da Frígia (Asia Menor) chegaria à cidade em uma carroça. Fato concretizado pelo camponês Górdio, que foi coroado rei, e, em homenagem ao seu passado, amarrou no Templo de Zeus a sua carroça, com um robusto nó.
                                                       





//Ouça a enérgica e bela "Reflections" (talvez uma das mais interessantes  do primeiro disco) que alterna momentos calmos e acústicos com outros mais acelerados e pungentes mergulhados em uma rica textura sonora// http://www.youtube.com/watch?v=_oUzUCIv1Vk  

A banda lança o seu segundo disco "Emergent", em 2003. O som continua denso, mesclado e complexo. E novos convidados aderem ao conjunto (Steve Hackett, Bill Bruford, Jim Matheos...).








                                 

      
Alexandre, o Grande corta o nó de górdio. (Obra do Museu Hermitage).  
O rei Górdio reinou por muito tempo. Ao falecer, foi substituído por seu filho Midas, que
 ampliou o império, mas não deixou herdeiros. O Oráculo afirmou que quem rompesse o nó de Górdio seria o "senhor" de toda a Ásia Menor. Após quinhentos anos e incontáveis tentativas para se romper o nó, Alexandre, em sua campanha na Ásia,  passa pela Frígia e, finalmente, corta o poderoso nó.
                                                          










COORDENADAS
/Site da Enciclopédia Gibraltar/ http://www.gepr.net/
//Fonte Consultada//
/Wikipedia/
/Foto de abertura do post - retirada do site/ http://www.noholidaynolife.com/