Mae Dae - Seria uma entidade? // Um nome aludindo a um significado tenebroso? // Um sinal de pedido de socorro utilizado para avisar que um grupo de pessoas está em iminente perigo?
A música Mae Dae é inteiramente instrumental, marcada por uma densa e incisiva intervenção de guitarra, que combinada com um tom mais dramático do teclado, confere ao instrumental um teor marcial de urgência. Ela está presente no excelente e inspirado trabalho de estreia do conjunto - A Blueprint of the World (1995). A banda seguiu a fórmula certeira do primeiro disco nos seis lançamentos de estúdio seguintes [combinando baladas emotivas com uma faixa instrumental, em meio a intricadas e complexas (com vários temas) suites progressivas]. Mae Dae aparece também no último lançamento da banda: o disco ao vivo - Live at Last (2004). Com relação às músicas da banda, ilustrando suas densas passagens sonoras, as letras oferecem uma essência existencial (superação, qualidade de vida, relacionamentos, medos etc.).
A instrumental Mae Dae, de certa forma, acaba se incorporando e intensificando o aviso de máxima urgência levantado pelo biólogo americano Thomas Lovejoy (professor da George Mason University - Virgínia - Estados Unidos): em 5 anos, o cenário da Floresta Amazônica poderá ser irreversível, pois está se aproximando em muito de um ponto sem retorno, cujo resultado pode custar a sua sobrevivência. Devido a devastação da Floresta, pela exploração criminosa dos madeireiros e da agropecuária, que arrancam vastas áreas de Matas, através de queimadas e cortes criminosos de árvores (com motosserras, fogo etc.); uso de veneno (lançado de aviões), para secar e matar grandes porções de verde. Estas danosas alterações acabam por desregular o frágil e complexo ecossistema amazônico, aumentando assim o calor na Floresta, alterando as correntes de ventos, o preciso sistema de funcionamento dos rios de sua bacia e o mecanismo interno de controle de água (evaporação e absorção) da Mata.

Já foram desmatados 17% da Floresta Amazônica, em relação ao seu total, e segundo Lovejoy, o máximo que a Floresta consegue suportar sem entrar em colapso é da ordem de 20%.
Mas parece que os congressistas em Brasília não estão em nada preocupados com essa chaga na Amazônia, tanto que as alterações referentes ao Código Florestal (que promovem o desmanche da Amazônia) já foram aprovadas nas Comissões CCT (Comissão Ciência e Tecnologia) e CRA (Comissão de Reforma Agrária). O que é um péssimo sinal de iminente tragédia ambiental. Resta agora passar pela pela Comissão do Meio Ambiente e pelo plenário da Casa (Senado). Depois, volta para os trâmites finais na Câmara. Portanto, estamos já em um segundo tempo adiantado do "jogo" (em que a preservação do meio ambiente vai perdendo). Se as propostas de alteração no Código forem aprovadas em instância final, o alerta do professor Thomas Lovejoy será completamente ignorado e jogado na lata do lixo da História: o período de 5 anos, como um "colchão" de urgência para se reverter a tendência de desertificação da Amazônia.
Então, o que fazer para combater este displante que é modificação do Código das Florestas [que dá licença e anistia para os desmatadores, extingue as Reservas Legais para as propriedades de até 4 módulos fiscais [na região Norte, 1 módulo equivale a 80 hectares (1 hectar é igual a 1 campo de futebol)] e se aprovada promoverá um massacre florestal (pois áreas maiores podem se desmembrar para módulos de 4 hectares); permite o avanço do desmate em APPs (Áreas de Proteção Ambiental), invadindo novos espaços nas encostas, nos topos de morros e margens de rios; a destruição de Manguezais, via exploração comercial pesqueira e uma série de outras calamidades]?
É possível participar de um abaixo assinado contra esta irresponsável alteração e pressionar os senadores da Comissão do Código Florestal para votarem a favor de medidas que protejam a biodiversidade e que sejam um obstáculo à essa sangria desatada sugerida pela alteração do Código.

Atualmente, o mundo perde cerca três espécies de seres vivos por hora e antes dos principais efeitos da mudança no clima - como afirma Paul Pearce Kelly (Curador-sênior da Sociedade Zoológica de Londres). Diz também que a taxa de extinção atual é 10 mil vezes mais rápida do que em qualquer outro período registrado. Com a inadimissível possibilidade de alteração do Código das Florestas, esse cenário apocalíptico poderá piorar ainda mais, arrastando consigo incontáveis espécies endêmicas, a insubstituível área de remédios naturais, a mais extensa fonte inesgotável de comida saudável (quando utilizada de modo sustentável), a maior biodiversidade da Terra, que integram o pulmão e o agente regulador natural do clima planetário: Floresta Amazônica.

Que graça terá se o Brasil for campeão da próxima Copa do Mundo, com uma Floresta condenada? Campeões do que? Da devastação? Loas a quem (ao predador Ministro dos Esportes aldo rebelo)? Será instaurado o dia do Saci-pererê - aquele que foi expulso da Floresta e está mendigando nas selvas de pedra das grandes metrópoles brasileiras?
//COORDENADAS//
/Imagem de Abertura#1/ Olho (Desenho retirado do site da banda). Obs.: Infelizmente, o site do grupo parece estar com malware. Entrei lá, e o Avast bloqueou ameaças (esquisito).
Maiores informações sobre o Enchant
/Imagem#2/ Arte da capa do disco "Blink of an Eye" (2002). Um disco com ótimos arranjos musicais.
/Imagem#3/Capa do disco "A Blueprint of the World" (2002), um dos melhores do grupo e com faixas memoráveis. Certeza de várias audições sem cansar.
/Imagem#4/ Capa do disco "Break" (1998), um denso e consistente trabalho, só que mais pesado e "direto" (não tão sinfônico) em comparação com os demais.
/Imagem#5/ Capa do disco "Wounded" (1996), o segundo e um dos mais enérgicos e pesados trabalhos da banda (flerte direto com o hard rock).
/Imagem#6/ Desenho para o disco "Blink of an Eye". (Extraído do site do conjunto).
/Imagem#7/ Capa do disco "Time Lost" (1997), talvez o irmão do "Wounded", sem ser cópia-carbono.
/Imagem#8/ Capa do disco "Tug of War", sinfônico, pesado e com belas baladas. Destaque para a excelente faixa instrumental "Progtology".
/Imagem#9/ CD do disco "Tug of War".
/Imagem#10/ Capa do disco "Juggling 9 or Dropping 10" (2000), moderno e vintage, ao mesmo tempo. Belas texturas instrumentais e a posante e harmônica voz de Ted Leonard são o passaporte para esta aventureira viagem musical.
/Imagem#11/ Contracapa do álbum "Juggling 9 or Dropping 10".
/Imagem#12/ Contracapa do disco "Break".
/Imagem#13/Pinguins. (Desenho retirado do site do grupo).
/Imagem#14/ Desenho para o álbum "Blink of an Eye. (Retirado do site do grupo).
/Imagem#15/ Banda ao Vivo, no Headway Festival (2005). (Foto - Site da banda).
/Imagem#16/ Capa do disco "Live at Last" (2004) - registro ao vivo, com uma retrospectiva da carreira. O último lançamento do Enchant.
/Imagem#17/ Banda em ação, no festival de rock progressivo "Nearfest". (Foto - Site do grupo).
//Músicas//
/Mae Dae/ Breve faixa instrumental do disco "Blink of an Eye". Abre o disco ao vivo "Live at Last".
/Oasis/ Música contida no pimeiro trabalho da banda. Sua jornada de 9 minutos e pouco segundos encerra o álbum ao vivo "Live at Last".
//Fontes da Matéria//
/Amazônia por um Fio, em 5 anos Cenário pode ser Irreversível/ noticias.ambientebrasil.com.br/clipping (Portal Terra) (03/11/2011).
/Recursos Naturais podem ter Colapso em 40 anos, dizem Especialistas/ noticias.ambientebrasil.com.br/clipping (G1) (18/10/2011).
/Pega ladrão! Roubaram as atribuições do IBAMA - Artigo de Sérgio de Oliveira Netto/ Site - Jus Navigandi.
/Imagem#2/ Arte da capa do disco "Blink of an Eye" (2002). Um disco com ótimos arranjos musicais.
/Imagem#3/Capa do disco "A Blueprint of the World" (2002), um dos melhores do grupo e com faixas memoráveis. Certeza de várias audições sem cansar.
/Imagem#4/ Capa do disco "Break" (1998), um denso e consistente trabalho, só que mais pesado e "direto" (não tão sinfônico) em comparação com os demais.
/Imagem#5/ Capa do disco "Wounded" (1996), o segundo e um dos mais enérgicos e pesados trabalhos da banda (flerte direto com o hard rock).
/Imagem#6/ Desenho para o disco "Blink of an Eye". (Extraído do site do conjunto).
/Imagem#7/ Capa do disco "Time Lost" (1997), talvez o irmão do "Wounded", sem ser cópia-carbono.
/Imagem#8/ Capa do disco "Tug of War", sinfônico, pesado e com belas baladas. Destaque para a excelente faixa instrumental "Progtology".
/Imagem#9/ CD do disco "Tug of War".
/Imagem#10/ Capa do disco "Juggling 9 or Dropping 10" (2000), moderno e vintage, ao mesmo tempo. Belas texturas instrumentais e a posante e harmônica voz de Ted Leonard são o passaporte para esta aventureira viagem musical.
/Imagem#11/ Contracapa do álbum "Juggling 9 or Dropping 10".
/Imagem#12/ Contracapa do disco "Break".
/Imagem#13/Pinguins. (Desenho retirado do site do grupo).
/Imagem#14/ Desenho para o álbum "Blink of an Eye. (Retirado do site do grupo).
/Imagem#15/ Banda ao Vivo, no Headway Festival (2005). (Foto - Site da banda).
/Imagem#16/ Capa do disco "Live at Last" (2004) - registro ao vivo, com uma retrospectiva da carreira. O último lançamento do Enchant.
/Imagem#17/ Banda em ação, no festival de rock progressivo "Nearfest". (Foto - Site do grupo).
//Músicas//
/Mae Dae/ Breve faixa instrumental do disco "Blink of an Eye". Abre o disco ao vivo "Live at Last".
/Oasis/ Música contida no pimeiro trabalho da banda. Sua jornada de 9 minutos e pouco segundos encerra o álbum ao vivo "Live at Last".
//Fontes da Matéria//
/Amazônia por um Fio, em 5 anos Cenário pode ser Irreversível/ noticias.ambientebrasil.com.br/clipping (Portal Terra) (03/11/2011).
/Recursos Naturais podem ter Colapso em 40 anos, dizem Especialistas/ noticias.ambientebrasil.com.br/clipping (G1) (18/10/2011).
/Pega ladrão! Roubaram as atribuições do IBAMA - Artigo de Sérgio de Oliveira Netto/ Site - Jus Navigandi.