De 500 anos para 6 Meses

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Geralmente, no momento em que a carga acaba, as canetas esferográficas feitas de plástico (quando não descartadas em recipientes adequados para a reciclagem) são lançadas, de qualquer jeito, no meio ambiente , contribuindo extensamente  para a poluição de ecossistemas, pois demoram cerca de 500 anos para se decomporem (devido a longa durabilidade do plástico derivado de petróleo).







A Caneta da marca EkoBio é feita com resina biodegradável de amido de milho. Devido a sua composição, ela se decompõe em até 6 meses, sob compostagem (reciclagem do lixo para uso como adubo orgânico), não deixando poluentes, ao ser descartada na natureza. 
Há uma série de vantagens ao se utilizar esta caneta biodegradável:

- Diminui o Impacto Ambiental (com o uso de Resina de Milho no lugar do Petróleo);

- Reduz em até 30% o consumo de Energia Elétrica na Fabricação;

- Reduz em até 60% a Emissão de CO2;

- Pode ser Reciclada para gerar Energia;

- Transforma-se em Húmus, fertilizando o Solo (fruto de sua Matéria-prima Biodegradável);

- Produto e Tecnologia com a Patente de uma Empresa Brasileira etc.










Para maiores informações, acesse  o site do Grupo EkoBio.















//COORDENADAS//
/Imagem de Abertura(1)/ Cristais (Site: Voidix).
/Imagem(2)/ Cristais Azuis.
/Imagem(3)/ Canetas Biodegradáveis EkoBio.
/Imagem(4)/Cristais Brancos. 

Amanhã é o Dia D!

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Amanhã, o projeto de  alterações no Código Florestal será discutido, analisado e votado na reunião da Comissão de Constituição de Justiça e  Cidadania do Senado (CCJ). A seguir, será verificado por outras Comissões: Comissão do Meio Ambiente (CMA), Comissão da Ciência e Tecnologia (CCT) e Comissão da Agricultura e Reforma Agrária (CRA).








Para evitar a calamitosa aprovação do projeto que promove a destruição da Amazônia e de outros Ecossistemas, é importante pressionar os senadores da Comissão, para que não votem a favor da alteração do Código Florestal. Se forem aprovadas, estas modificações terão consequências desastrosas para o meio ambiente e para a qualidade de vida da população: aquecimento global mais intenso, enchentes e deslizamentos causados pela devastação das Áreas de Proteção Permanente  e das Reservas Legais, extinção de espécies endêmicas em larga escala, encarecimento dos produtos alimentícios, expansão de uma agricultura movida a transgênicos tóxicos para a saúde etc.
E esta mobilização, a  favor da manutenção das Florestas e da Vida está sendo feita através de vários meios: sites, blogs, mídias sociais.
Um deles é da Coalizão Floresta faz a Diferença , que a partir de hoje começa a transmitir ao vivo as últimas notícias sobre o Código Florestal.







A Fundação SOS Mata Atlântica, que faz parte da Coalização Floresta faz a Diferença, possui em seu Blog a lista dos senadores integrantes da Comissão que analisará o projeto da alteração do Código Florestal. De posse da lista, é possível enviar e-mails e tweets para estes senadores, interpelando para que não  façam modificações no Código. 









O Código Florestal Brasileiro é um dos mais avançados do mundo em termos de garantia de preservação do meio ambiente. A sua alteração vai em direção diametralmente oposta à proteção da fauna e da flora, significando o livre conduto para explorações irresponsáveis e devastadoras de Florestas, Manguezais e outros Biomas. Enfim, um filme de terror com um final  apocalíptico e cheio sangue. Para evitar esta catástrofe, é preciso pressionar o Senado para que vote a favor da manutenção do teor preservacionista do Código atual.
Após ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto de alteração do Código Florestal  (PLC 30/2011), de autoria do deputado federal aldo rebelo, segue para o Senado, imerso em grande polêmica pelo fato de anistiar crimes ambientais e diminuir consideravelmente a proteção das áreas verdes. 
Agora é o momento crucial e final para dizer NÃO a este texto criminoso de detonação da Floresta Amazônica e de demais áreas verdes brasileiras que são partrimônio da nação e da humanidade. Um verde que o dinheiro não pode comprar.   







//COORDENADAS//
/Imagem de Abertura(1)/ Coruja.
/Imagem(2)/ Floresta - pintura de Franz Marc.
/Imagem(3)/ Flyer da Campanha "Vigília Permanente pelo Código Florestal" da Coalização Floresta faz a Diferença.
/Imagem(4)/ Raposa - desenho de Franz Marc.


Mundo Melódico

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É possível fazer uma combinação perfeita entre a imagem desta capa e o som do disco que está dentro dela?
Como seria o estilo desta música?
A resposta está em um exótico nome: Jadis.
Que é como se chama a banda de neo-progressivo britânica criadora de uma cativante e elaborada música sinfônica (remetendo aos grandes nomes do Art Rock dos anos 1970) misturada com um som mais enérgico e voltado ao hard rock (contudo sem despersonalizar a densa e lírica tapeçaria de sonoridades setentistas). 







"More than Meets the Eye" (1992)  que foi o primeiro disco lançado pela banda, possui faixas que se destacam por apresentar um instrumental bem trabalhado e rico em variações temáticas (o que faz com que as vocalizações ocupem menos espaço no decorrer das músicas).
Este disco que é  considerado um dos melhores trabalhos da banda Jadis (que dispõe de um catálogo de  6  discos de estúdio), apresenta uma das faixas mais envolventes e belas do álbum (e um "reflexo" da capa da obra), que tem um nome positivo: "Wonderful World".









Uma maravilha musical guiada por uma guitarra altamente melódica e ao mesmo tempo "pesada". A sua duração de 8 minutos e 19 segundos passa "voando", pois o instrumental criativo e encorpado (com teclados "cheios", baixo marcante e bateria consistente que criam  terreno para um primoroso trabalho de guitarra) é muito agradável  de se ouvir. Destaque deve ser dado também ao harmonioso coro de vozes do refrão e ao vocal intenso de Gary Chandler (vocalista e guitarrista).








"Wonderful World" é música dinâmica, reluzente e alto-astral, que faz uma junção harmônica e interessante com a capa da obra (de um belo colorido cinético), em nome de um conceito musical inesquecível: a  capa que ilustra a faixa (exemplos perfeitos: Roger Dean e Yes, Paul Whitehead e Genesis). 


/Wonderful World (Versão de Estúdio)/








//COORDENADAS//
/Imagem de Abertura(1)/ Capa do disco "More than Meets the Eye" (1992) de autoria de Geoff Chandler.
/Imagem(2)/ Banda ao vivo. (Foto retirada do site do grupo).
/Imagem(3)/ Contracapa do disco "More than Meets the Eye".
/Imagem(4)/ Capa dupla  interna do disco  "Across the Water" (1994) do conjunto Jadis. (Foto extraída do site "Discogs").

Autômatos

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Uma sociedade distópica em que os seres humanos se transformaram em meros objetos serviçais. Um mundo descolorido onde a indiferença e a melancolia silenciosas imperam dentro de uma surreal resignação humana a uma exploração que coisifica relacionamentos.








Este mundo acinzentado e brutalizado é apresentado através do alegórico  desenho animado "El Empleo" (2008), com direção do designer e ilustrador argentino Santiago 'Bou' Grasso (responsável pelo estúdio de animação opusBOU).
Nesta animação (curta-metragem de  6 minutos e  25 segundos), os seres humanos são meras peças amorfas dentro de um sistema desindividualizado que os escraviza, com a plena dominação da sociedade através de normas rígidas, indignas e impessoais.






   

Este sistema de exploração do trabalho reflete grande parte do funcionamento das grandes corporações atuais: a procura pelo  lucro  acima de tudo (sem maiores dilemas morais) e  o  tratamento exploratório direcionado aos funcionários (vide os casos de empresas patológicas que demitem empregados sem justificativas  decentes ou então as  que os mantém literalmente/simbolicamente em um regime de escravidão). O lema passa então a ser: a corporação acima de tudo, custe o que custar. Dentro desta premisssa, o indivíduo é transformado em um elemento dentro de uma  lógica supostamentamente virtuosa  que vai moendo sua liberdade e criatividade, via condicionamento a regras de trabalho que visam única e exclusivamente abastecer uma máquina lucrativa.








Assim, o mote deste desenho animado representa pessoas subordinadas e dominadas por um mecanismo de funcionamento econômico/social que as torna indiferentes, embotadas e  passivas frente a imposições do capital  [refletindo de maneira simbólica o estudo "A Metrópole e a Vida Espiritual" (1903) do sociólogo alemão Georg Simmel]. 
Com toda esta sujeição em nome do pleno funcionamento do capitalismo, as pessoas deixam de ser cidadões críticos, criadores e preocupados com o entorno (relação saudável e de respeito para com as outras pessoas/natureza). 







Coisificados, massificados e  precificados conforme seu desempenho corporativo, a realidade  dos  trabalhadores em  inúmeras empresas ao redor do mundo reflete  condições de trabalho rígidas, desumanizadas e desrespeitosas, que  levam vários indivíduos a adoecer e  a  ter  problemas psicológicos que não são nada menos que a somatização da vida massacrante do homem-sombra encarcerado nas modernas senzalas de um sistema econômico que está levando a humanidade para o fundo do poço.









Na animação premiada em vários festivais de cinema, repare nas seguintes cenas (que representam simbolicamente a essência do atual sistema de produção): a chegada do indivíduo na corporação, a subida do elevador e a chocante cena final: /El Empleo (Curta de Animação)/









//COORDENADAS//
/opusBOU (Site do Estúdio de Animação de Santiago 'Bou' Grasso)/    
/Wikipédia/

Saindo da Superfície

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As versões acústicas para músicas originalmente constituídas  por várias camadas sonoras  (criadas por uma série  de instrumentos) são  o teste final  para se verificar a consistência,  inspiração e qualidade da faixa inspiradora. Quando despidas do paredão sonoro original,  inúmeras  canções mostram uma incrível falta de criatividade e coesão musical quando transportadas para a realidade acústica (se distinguindo do momento plugado que trazia a  nebulosa impressão de uma faixa bem construída). A banda canadense de rock  progressivo "Saga" passa incólume pelo teste "Plugado X Acústico", com a canção "Scratching the Surface" (cuja versão plugada já foi  tema de um post aqui no blog) do álbum "Heads or Tales" (1983).   













A versão desplugada (Jim Gilmour: teclado e vocal) cria  uma nova e consistente  feição sonora para a faixa, realçando o lirismo e a límpida harmonia da composição. A versão original da música oferece uma densa sobreposição  de  camadas sonoras [teclados, guitarra, baixo, baterias (eletrônica e acústica) e vocais)], refletindo  temas e arranjos musicais eloquentes [sem causar o empastelamento sonoro típico da década de 1980) ], que espelham o épico-distópico que é o tema lírico da canção. Já a versão desplugada mantém a força e a dramaticidade da música, levando-a a um terreno mais intimista e melancólico.   











O assunto de "Scratching the Surface" é mostrar como a mídia tem o poder de alienar e viciar indivíduos através de uma agenda noticiosa espetacularizada, descontextualizada e manipuladora. Um dos personagens da história observa o alto grau de entorpecimento letárgico de seu par e faz um chamamento rumo a uma vida expressiva e real que existe para além das telas, com o objetivo de resgatar o relacionamento.













Atualmente, o que se observa em vários dos principais meios de comunicação mundiais é a promiscuidade da relação notícia, parcialidade e lucro a qualquer custo. Assim, a abordagem noticiosa é movida por interesses econômicos muitas vezes escusos e travestidos de supostas  notícias imparciais de interesse público. Seguindo a premissa dos critérios de noticiabilidade atuais  (desviando-se com frequência da qualidade informacional), procura-se  a vendagem rápida e massificada de produtos/serviços. Com  este enfoque pernicioso, a notícia é desvirtuada em um mundo de celebridades superficiais idolatradas, avalanche de  acidentes  e  violências fragmentados e sem síntese de entendimento (um grande videogame imposto), seguindo uma agenda  aparentemente  isenta  (e artificiosamente manipulada por vários barões da mídia dependentes de corporações que ditam o "empacotamento noticioso"). Dessa forma, não é de se admirar que um tema de grande relevância que é a alteração do Código Florestal Brasileiro (talvez um dos mais importantes que já passaram pelo Congresso na história da nação) tem tido tão pouco destaque (relegado a espaços secundários) em vários dos  grandes conglomerados noticiosos do país.











Como explica a teoria do sociólogo Georg Simmel (1858-1918)  sobre o embotamento sensorial dos indivíduos nas grandes metrópoles, a intensificação e  a  ampliação dos estímulos nervosos gerados nas tensas inter-relações entre as pessoas, cujo combustível principal é o de  ganhar dinheiro, as tornam mais egoístas, indiferentes, acríticas e desumanizadas no ambiente superpopuloso e estressante das  gigantescas cidades. Com isso, é gestado o indivíduo blasé, uma sombra de um cidadão que deveria se preocupar com o seu entorno: a preservação do meio ambiente, o respeito aos pares e às instalações, aos espaços e aos objetos de sua metrópole.
O  sujeito de  comportamento blasé percebe as incoerências, mazelas a atrocidades do mundo a sua volta, no entanto, perdeu a sensibilidade, a comoção e qualquer poder de reação a favor da melhoria do ambiente em que habita. A desmesurada competição mergulhada em uma vida moldada pelo princípio de uma busca frenética  por enriquecimento, poder e status tornou-o um autômato frio e calculista. Um corpo humano destroçado por determinado automóvel ou o que  aparece  mutilado em uma foto de jornal já não sensibiliza mais, pois é  imagem banalizada e manjada de um mundo em que  as "linhas de montagem" espetacularizam, empacotam e  lucram com  representações  de  sua desgraça.  











/Scratching the Surface - Ao Vivo na Alemanha (Versão Desplugada)/


















//COORDENADAS//
/Imagens/ todas as imagens, com exceção da Imagem (2): Capa do disco do Saga, foram retiradas de uma matéria do Site "The DPhoto" (dica do Site: "GJOL"), que mostra exemplos de fotos de longa exposição. Esta técnica oferece efeitos visuais exóticos, vibrantes e surreais.  
/Imagem (1)/ Órbita (Foto: Burnblue).
/Imagem (2)/ Capa da coletânea "The Defining Moments (Volume 1)" (1994) da banda Saga.
/Imagem (3)/ Respiro (Foto: Digitalpimp).
/Imagem (4)/ Llyn Gwynant I (Snowdonia - Irlanda) (Foto: CowGummy).
/Imagem (5)/ Lua Escondida (Foto: Garry / Site: Vision and Imagination).
/Imagem (6)/ Correndo e Balançando com Fogo (Foto: Alexkess).
/Imagem (7)/ Isto não é sobre Quem Você é, mas Quando Você não Está (Foto: Jon Martin).
/Imagem (8)/ Parque Nacional de Burleigh Heads (Austrália) (Site: Vision and Imagination).
/Imagem (9)/ Teletransporte Isto (Foto: Garry / Site: Vision and Imagination). 
//Outra Fonte// Wikipédia.