Onde as Crianças Dormem?

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"Where Children Sleep" é o título do livro de fotografias do autor James Mollison, que foi publicado pela Editora Chris Boot (2010).

É o mais recente trabalho do fotógrafo queniano radicado na Inglaterra, que já teve trabalhos publicados em diversas mídias: "The Guardian", "The New York Times", "New Yorker", "Le Monde", entre outras. Também, Mollison publicou outros livros de fotografia, como: "A Memória de Pablo Escobar" (2007), com centenas de fotografias e "James and the other Apes" (2004), focalizando os grandes macacos.









                                                          

As fotos do livro "Where Children Sleep" contam estórias de diversas crianças ao redor do mundo, através das fotos de seus quartos.

Pensar no próprio quarto da época em que era criança foi o que embasou o autor a desenvolver um trabalho engajado e voltado para o direito das crianças.

"O quarto foi muito significante durante a minha infância, refletindo o que eu era e o que tinha" - afirma o fotógrafo. Assim, o mote do quarto foi a linha-mestra para que James Mollison desenvolvesse o seu livro-fotográfico.












"Uma maneira de decifrar situações complexas e realidades sociais que afetam crianças é dar uma olhada no quarto delas em todos os tipos de circunstâncias" - afirma o fotógrafo.

Então, este projeto fotográfico objetiva ser um retrato da situação das crianças ao redor do mundo, em todos os tipos de sociedade e situações econômicas.
Intuito plenamente alçançado quando se vislumbra a coleção de
fotos clicadas por James Mollison.












O autor resolveu tirar duas fotos para cada uma das crianças retratadas.

Na foto 1: aparece o retrato da criança, como ela mesma, em sua pura essência.

Na foto 2: representa o "universo" exclusivo e singular da criança, que é o quarto onde ela dorme. Com isso, mostra-se, ludicamente, a sua cultura e realidades social e econômica.
"Os detalhes que inevitavelmente fazem a distinção de uma pessoa para a outra" - segundo Mollison.

Assim, este díptico torna-se um mergulho lúdico na alma das crianças,  ao mostrar com densidade e realismo a situação delas no mundo.






O livro foi apresentado para crianças de 9 a 13 anos, com a intenção de despertar sua curiosidade sobre o modo de vida de outras crianças como elas, propiciando um novo olhar sobre diferenças na forma de se viver.

A obra pode também ser destinada a uma audiência adulta, na forma de um crítico ensaio fotográfico.








A seguir, foram selecionadas algumas fotos de uma obra que apresenta um total de 56 fotografias.

Abra a porta do quarto e entre em um mundo de realidades e  fantasias diferentes que são uma amostra precisa de como se vive no Planeta Terra. Verdadeiras Estórias que fazem História.






         /Ahkohxet - 8 anos - Amazônia/





/Bilal - 6 anos - Wadi Abu Hindi -
The West Bank (Território Palestino
ocupado por Israel)/










         /Jaime - 9 anos - Nova Iorque/








         /Anônimo - Roma/









/Risa - 15 anos - Tóquio/







         /Joey - 11 anos - Kentucky - EUA/






        
         /Dong - Yunnan - China/









         /Ryuta - 10 anos - Tóquio/








          /Irkena - 14 anos - Quênia/









         /Jasmine - 4 anos - Kentucky - EUA/









        /Prena - 14 anos - Katmandu - Nepal/
































/Lewis - 10 anos - Barnsley -
Inglaterra/

































         /Anônimo - 17 anos - Rio de Janeiro/



























 /J. David - 10 anos - Medellín - Colômbia/




















































/Alexandre - 9 anos - Rio de Janeiro/







        /Thais - 11 anos - Cidade de Deus - Rio de Janeiro/








        /Nantio - 15 anos - Quênia/






























/Li - 10 anos - Beijing - China/







         /Lamine - 12 anos - Vila de Bounkiling - Senegal/






/Rhiannon - 14 anos - Darvel - Escócia/








         /Roathy - 8 anos - Camboja/








        /Douha - 10 anos - Hebron - Cisjordânia/









O guitarrista Stanley Jordan começou a sua carreira tocando em metrôs de grandes metrópoles americanas. Devido a sua técnica criativa e apurada foi descoberto e contratado pela gravadora "Blue Note".

O seu disco de estréia "Magic Touch" (1985) foi um grande sucesso de público e crítica, ao oferecer um sensível e cativante jazz-fusion pilotado por uma maneira de tocar guitarra diferenciada ("transformando" as cordas da guitarra em teclado) que entrega um timbre ímpar e encorpado (com a impressão de se estar escutando mais de uma guitarra). 

"All the Children" é uma das homenagens do disco às crianças que o guitarrista diz adorar.
Uma bela e tocante balada instrumental de jazz-fusion:












//COORDENADAS//



/Imagem de Abertura #1/ Fotografia de cena do filme sueco "Strings" (2004) feito inteiramente de Marionetes. Uma saga épica e mitológica com ares do  filme de fantasia "Krull". 

/Imagem #2/ Capa do livro "Where Chidren Sleep" do fotógrafo James Mollison,

/Imagem #3/ Unicórnio de papel.

/Imagem #4/ "Crianças Questionadoras" (1948) - desenho feito pelo pintor expressionista holandês Christiaan Karel Appel. Para uma retrospectiva de sua obra, dê uma olhada em:
/Fundação Karel Appel/

/Imagem #5/ "Duas Corujas" (1948) - obra criada pelo escultor e pintor Karel Appel.

/Imagem #6/ "Criança com Pássaros"  - obra de Karel Appel.

/Imagem #7/ "Hip Hip Hoorah" (1949) - pintura de Karel Appel.

/Imagem #8/ "Cavalo e  Tocador de Flauta" (1951) - pintura de Karel Appel.

/Imagens #s 9 a 37/ Fotografias da obra "Onde as Crianças Dormem" de James Mollison.

/Imagem #38/ "A Aranha" (1950) - escultura de Karel Appel.

/Imagem #39/ Capa do disco "Magic Touch" (1985) de Stanley Jordan.

Moderna & Compacta

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MÓVEL


Quando aberta, a "One" é uma elegante e despojada bicicleta. O seu design arrojado e compacto, criado pelo designer britânico Owen Thomas, permite que o usuário não fique preso nos congestionamentos caóticos das grandes metrópoles. 

Assim, é indicada para pessoas que procuram por uma alternativa de transporte sustentável, econômica e saudável (o ciclista se exercita e não polui o meio ambiente) para se locomover nos grandes centros urbanos.

Pode também ser utilizada para agradáveis passeios na praia ou na montanha devido a sua robustez e facilidade de transporte.




   






IMÓVEL





Depois de utilizada, ela é facilmente carregável e ao ser dobrada em uma leve e condensada forma circular, pode adquirir a característica de uma peça de decoração (devido ao seu marcante desenho moderno).








Desta forma, o ciclista ficará livre de qualquer tipo de roubo que estaria sujeito se a magrela ficasse em um ambiente externo.  

Sem dúvida, a Bicicleta "One" oferece relevantes quesitos de praticidade.

Só há um porém: quando transformada em uma peça de decoração, algumas pessoas podem achar que ela é uma ultra moderna vitrola de discos de vinil. Mas será que isso é um problema?








A banda "Boca Livre" em seu segundo disco apresenta uma bela música, cujo nome é o mesmo do álbum - "Bicicleta" (1980).

Neste disco, temos a participação de Tom Jobim e de Naná Vasconcelos.



A música "Bicicleta" oferece uma inspirada harmonia vocal do conjunto, que utiliza, criativamente, o coro de vozes como se fossem instrumentos.

A admirável parede de vozes se une de maneira agradável ao conjunto de outros instrumentos (violão, baixo), em que o resultado final é um passeio inesquecível.   

Então, vamos colocar na vitrola, ou melhor, no You Tube, o alegre passeio de bicicleta do grupo "Boca Livre", no estilo MPB instrumental:



















//COORDENADAS//

/Imagem de Abertura #1/ Capa do disco "The Visitor" (1998), da banda inglesa de neo-progressivo "Arena". 

/Imagem #2/ Bicicleta "One" em dois monentos: aberta e dobrada.

/Imagem #3/ Bicicleta Vintage. Foto: Andrei Rozanski.

/Imagem #4/ Bicicleta Pendurada. Foto retirada do blog "Casa Suess".

/Imagem #5/ Magrela "One" em duas fases: acordada e dormindo.

/Imagem #6/ Contracapa do disco "Bicicleta" (1980) da banda "Boca Livre".

/Imagem #7/ Capa do disco "Bicicleta".

/Fonte/ Site - "Vida Livre"

O Bebê do Zimbo

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/FILO/ Peça instrumental gravada pelo Zimbo Trio que é uma versão para a música original que foi composta por Hermeto Pascoal e que abre o seu disco "A Música Livre de Hermeto Pascoal" (1973). A regravação do Zimbo Trio está presente na sua obra de 1978 - "Zimbo".








/CLASSE/  Instrumental que mescla com ousadia e genialidade uma série de influências musicais, tais como: MPB, Bossa-Nova, Jazz-Rock, Música Clássica, Ciranda etc. O resultado final é de uma  transcendental obra-prima, apresentando uma simbiose perfeita e inspirada entre diferentes vertentes musicais.












/ORDEM/  Esta é uma típica peça intrumental que sofre grandes influências da música de Villa-Lobos e da obra Tom Jobim. Se na versão original de Hermeto a música ganha uma feição sinfônica e folclórica, na do Zimbo Trio, é transformada em um vôo musical compassado sujeito às  inusitadas "quebradas" rítmicas típicas do jazz-fusion (preservando toda a riqueza temática e melódica da versão original).    
A espontaneidade da versão do Zimbo permanece tal como a peça instrumental de Hermeto. A diferença está no arranjo musical utilizado. Difícil afirmar qual delas é a melhor. Mais correto é dizer que as duas são exímias e insuperáveis, ao apresentarem suas característica ímpares.


















/FAMÍLIA/ "Bebê" é a definição exata de como a música brasileira pode alçar vôos altos em busca de um patamar excepcional. Ao ouví-la, com a sua rica amálgama sonora não há como não vinculá-la à emotiva música tipiniquim de qualidade (são fortes as influências da Bossa-Nova, da Cantiga de Roda, da Música Sinfônica de Villa-Lobos, dentre outras). 
O virtuosismo e engenhosidade de Hermeto transforma "Bebê" em uma suíte completa de apenas 4 minutos e poucos. A versão do Zimbo Trio a transporta em um imperioso planador jazzístico com fortes ares de uma MPB cativante.













   


/CARACTERÍSTICAS/

/COMPRIMENTO/ 4 minutos e vinte e um segundos em forma de uma híbrida e colorida suíte sinfônica (versão de Hermeto) . 5 minutos e seis segundos de um elaborado e sofisticado Jazz-rock. A audição passa voando e ao término dela fica a vontade de ir para o céu de novo (para descobrir inéditas paisagens, novas nuances sonoras).






  

/ENVERGADURA/ Robusto e complexo Jazz-fusion que oferece uma audição agradável. O bacana é ouvir a faixa instrumental inúmeras vezes e não se enjoar (característica de qualidade pertencente às músicas que tem o poder de emocionar com sua beleza).









/PESO/ Uma música instrumental de categoria, com a força de uma mistura sonora densa e tocante, passando sensações distintas (alegria, tristeza, nostalgia, esperança...). Como o caráter libertário e gregário de seu criador, "Bebê" é uma peça intrincada que permite distintas interpretações (por isso, que é interessante e prazeroso escutá-la por várias vezes).











/COR/ Um espectro multicolorido de uma visão do alto do céu. O arranjo orquestral de Hermeto confere uma carga enérgica e lúdica a essa música. A diversidade de instrumentos de sua banda colabora para a rica e exótica textura musical (saxofone, flauta, bateria, baixo, piano etc.).
A sensação é  a  de  que  em um dia de final de semana, podemos desembocar em uma praça de uma cidade e encontrar um show animado do músico, tocando a sua música democrática e sofisticada.
Olha só o que o músico tocou no disco que tem a faixa "Bebê":
/piano, sax soprano, flauta, percussão e sons sampleados de porcos, gansos, perus, galinhas, patos e coelhos (só faltou o som da coruja)/










/SONS/ 
/Versão ao vivo do Zimbo Trio, em Santiago (2008)/

/Versão original de estúdio de Hermeto Pascoal (1973)/















//COORDENADAS//
/Imagem#1/ Foto da Coruja-da-neve (extraída do site "Toronto Hiking"). Esta Coruja é um dos termômetros mais precisos da mudança climática no mundo, pois um dos seus habitats é o Alasca (um dos lugares que são mais rapidamente afetados pelo nocivo descompasso climático). Sua dieta básica é o roedor Lemingue, que quando é afetado por variações bruscas no clima (fruto do aquecimento global) acaba por gerar uma desregulação na cadeia alimentar (patos, grous, raposa...) no Ecossistema Ártico, no qual a Coruja-da-neve será drasticamente prejudicada (pois 90% da sua alimentação consiste de Lemingues). [Fonte: Artigo - "A Coruja como Enviada Ambiental" - Jim Robbins (The New York Times / Folha de SP (13/06/2011))]   


/Imagem#2/ Capa do disco "Zimbo" (1978), que apresenta versões instrumentais de grandes nomes da MPB.


/Imagem#3/ Coruja-da-neve decolando. (Foto retirada do site "Cyber Coven Org."). As asas desta Coruja dão um show quanto à engenharia aerodinâmica do vôo.



/Imagem#4/  Capa do disco "A Música Livre de Hermeto Pascoal" (1973). O primeiro disco de sua carreira gravado no Brasil.



/Imagem#5/ O Vôo da Coruja-da-neve. (Foto: David Flores). Ela tem a audição mais evoluída do reino das Aves.



/Imagem#6/ Zoom na Criatura bicolor. (Foto: Max Vaugh).



/Imagem#7/ Vôo perto do solo. (Foto: Brian Hawkes).



/Imagem#8/ Voando na neve. (Foto extraída do site "Pixdaus").



/Imagem#9/ Asas Aerodinâmicas. (Fonte: SWNS).


/Imagem#10/ Coruja-totem. (Foto retirada do blog "Earth and Pawn Totems).



/Imagem#11/ Hermeto tocando para a comunidade.



/Imagem#12/ A Coruja sapeando. (Foto extraída do site "Pixdaus").


/Imagem#13/ Encarte interno do disco "Zimbo".



/Cartão da Coleção "Mil Bichos" (Frente)/ 





 //Símbolos da parte superior do cartão (da esquerda para a direita)//
/Símbolo #1/ Representa a região Ártica.
/Símbolo #2/ Representa a região Paleártica.
/Símbolo #3/ Representa as regiões Polares.
/Símbolo #4/ Representa as Pradarias.
/Símbolo #5/ Representa as Aves.


/Cartão da Coleção "Mil Bichos" (Verso)/