A Melhor Música do Yes é...

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"Awaken", segundo o vocalista e letrista Jon Anderson, conforme já mencionou em entrevistas. A faixa é uma bela e  inspirada suíte progressiva que fecha o oitavo álbum de estúdio da banda - "Going for the One". Na visão do vocalista, é a música mais completa que a banda já criou, tanto do ponto de vista instrumental (marcado por complexos arranjos e densas variações temáticas) como no tocante à letra enigmática e épica de ode a uma vida harmônica e elevada. Esta letra "narra" a epopéia humana com o seu consequente desenvolvimento e o desafio constante para não se abandonar o caminho vituoso do bem (com a integração harmônica e mutualista entre os seres). Talvez o contraste entre a capa tripla (tri-fold)  e  a capa tripla interna do disco espelhe e potencialize a mensagem de "Awaken".







 A "colagem experimental" e metafórica criada pelo estúdio de design britânico "Hipgnosis" para  a   capa  tripla do álbum. Tanto esta capa (e também a capa interna) como a música "Awaken" talvez passem a mensagem de que com a rápida e dinâmica evolução da humanidade corre-se o risco de se perder a ligação essencial, vital e primitiva de contato harmônico e cooperativo com a natureza. Quiçá esta essência precise de um novo resgate...   



        ...um despertar que acolha a natureza e que haja uma interação de respeito, preservação e comunhão.
                                                                                                                            (Foto: Capa Interna Tripla).        





Ao término da audição da faixa, realmente, não se tem a sensação de que ela possui quase dezesseis minutos de duração. Por ser uma música agradável de se ouvir, seu tempo de duração parece bem menor. Ela entrega uma rica melodia, com letra otimista (potencializada em sua poesia pela  voz ímpar de Anderson, que por sua vez, é auxiliada pelos vocais dos demais membros da banda). Também oferece uma densa parte instrumental, que alterna momentos lentos e calmos [à base de vocal e teclados (principalmente no meio da faixa)] seguidos por outros mais enérgicos (com o domínio da guitarra rascante e encorpada de Steve Howe acompanhada pelo som "cheio" e vigoroso do  órgão de igreja de  Rick Wakeman).   




                                    Contracapa do Single de 12" lançado na Inglaterra.









"Awaken" honra a tradição das belas suítes compostas pela banda. Todos os elementos de uma longa e trabalhada faixa estão por lá (alternância de contrastes entre partes mais calmas com outras mais agitadas, temas musicais inusitados e  belos, virtuosismo intrumental e uma letra que remete  a uma experiência de elevação). 
Mas há fatores que a diferenciam das suítes de "Relayer" e de "Close to the Edge", por exemplo. Um deles é o fato de ela não ser dividida em inúmeras partes (com todas as suas peculiaridades) e ser mais direta (com um tema bem definido sendo retomado no decorrer da música). O outro fator é que não há espaço para grandes improvisações, como em "Tales from the Topographic Oceans".
"Awaken" sendo uma suíte mais direta, não sacrifica a sua bela complexidade, ocupando um posto de uma das músicas mais cativantes da banda. Ela é o reflexo do disco "Going for the One", cujas faixas são mais curtas e  objetivas quando comparadas com faixas de  discos anteriores. Este novo direcionamento musical do Yes mostra uma banda que já havia alcançado o panteão do rock progressivo mundial e que como desafio buscava uma modernização sonora, pois os "tempos musicais" eram outros no final de década de 1970, com o rock sinfônico sendo relegado ao limbo com a ascensão do Punk.       
O fato é que a nova fórmula posta em prática pelo Yes neste álbum foi um sucesso. O disco foi muito bem nas paradas da Inglaterra e dos Estados Unidos. Um dos principais vetores deste sucesso foi a qualidade das composições (das 5 faixas da obra, todas são ótimas, criativas e empáticas).
Outro ponto para o sucesso do LP foi a inserção de duas belíssimas baladas - "Wonderous Stories" e "Turn of the Century".
Na primeira, Jon Anderson "vira" um hobbit e narra uma história transcedental e na segunda, o assunto é sobre a superação  da perda de uma pessoa querida, através da interação com  a  arte (esta talvez seja também uma das melhores faixas do Yes de toda a  sua carreira). 
Além destes fatores, a alta carga de otimismo presente nas músicas deve ser levada em consideração no êxito do álbum. Os temas  das faixas  tratam de força de vontade,  bondade, respeito e experiências iluminadas. Mesmo na música-lamento "Turn of the Century", há espaço para uma perspectiva de redenção. 
Voltando à "Awaken", temos um exemplo claro de uma  música  que é a feição do melhor que  a banda tem a oferecer:  positividade, complexidade, virtuosismo, harmonia e transcedência. 
E como é uma suíte bem inspirada, possui influências de algumas correntes musicais: rock progressivo (principalmente), música clássica (influência nítida de Villa-Lobos), pop  e em menor escala (minimalismo e música concreta). 
A cozinha sonora da banda está a todo vapor e completa nesta faixa.
Destacando assim,  a   voz  harmônica de Jon Anderson,  os onipresentes teclado e guitarra (criativos e marcantes), a bateria firme e cadenciada, o baixo pulsante (que é a "espinha dorsal" da faixa) e as vozes combinadas dos integrantes que conferem um impactante efeito sonoro (como se fossem um novo instrumento).
Toda a criatividade e energia de "Awaken" aparece também nas igualmente otimistas e instigantes "Going for the One" (que abre a obra com todo o  seu dinamismo) e "Parallels" (a terceira faixa em um estilo "som direto").     
 Jon Anderson deveria ter  mencionado que "Going for the One" ocupa o lugar de um dos melhores discos do Yes, pois sua qualidade musical é reluzente.    





                           Todos os discos de estúdio até "Going for the One". A melhor música destes discos? Escolha complicadíssima!
                              








COORDENADAS
//Yes - Going for the One (1977)//

/Faixas/
1/Going for the One/Jon Anderson.
2/ Turn of the Century/ Jon Anderson - Steve Howe - Alan White.
3/Parallels/ Chris Squire. 
4/Wonderous Stories/ Jon Anderson.
5/Awaken/Jon Anderson - Steve Howe.



/Para ouvir na íntegra a versão de estúdio/
/Parte 1/   http://www.youtube.com/watch?v=qfK9F3als1k
/Parte 2/   http://www.youtube.com/watch?v=rtHVOLK56tI



/Letra de "Awaken"/

High vibration go on

To the sun, oh let my heart dreaming
Past a mortal as me
Where can I be?


Wish the sun to stand still
Reaching out to touch our own being
Past a mortal as we
   Here we can be
   We can be here,
   Be here now
   Here we can be


AWAKEN       SUNS HIGH  STREAMS THRU                         AWAKEN
GENTLE        STRONG DREAMS REIGN HERE                     GENTLE
MASS                                         __                                                     MASS
TOUCH          STAR,SONG,AGE,LESS                                       TOUCHING




Workings of man
Set to ply out historical life
Reregaining the flower of the fruit of his tree
All awakening, all restoring you


Workings of man, crying out from the fire set aflame
By his blindness to see that
      the warmth of his being

Is promised for his seeing,
His reaching so clearly


Workings of man
Driven far from the path
Rereleased in inhibitions
So that all is left for you
             all is left for you
             all is left for you
             all this left for you now
                                               _
__



Master of Images                                                        Master of light
Songs cast a light on you                                          All pure chance
Hark thru dark ties                                                     As exists cross divided
That tunnel us out                                                      In all encircling mode
       of sane existence                  
In challenge as direct                                                 Oh closely guided plan
As eyes see young stars assemble                          Awaken in our heart


Master of soul                                                             Master of time
Set to touch                                                                 Setting sail
All impenetrable youth                                          Over all of our lands


Ask away                                                                     And as we look
That thought be contact                                       Forever closer
With all that's clear                                                 Shall we now bid
Be honest with yourself                                        Farewell, farewell
There's no doubt, no doubt


High vibration go on
To the sun, oh let my heart dreaming
Past a mortal as me
Where can I be?


Wish the sun to stand still
Reaching out to touch our own being
Past a mortal as we
   Here we can be
   We can be here


Like the time I ran away
And turned around
And you were standing close to me


Like the time I ran away
And turned around
And you were standing close to me



/Fontes/
/Wikipedia/
/Hipgnosis Covers/ Excelente e completo site que enfoca a obra do estúdio "Hipgnosis". / Deste espaço foram retirados materiais do álbum "Going for the One" /
Link: http://www.hipgnosiscovers.com/

O Site que é Show!

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Com vários shows de bandas e músicos renomados que ocorrerão nos próximos meses por aqui, a primeira dúvida que aparece é com relação às músicas que eles tocarão nos shows. Geralmente, temos as nossas músicas preferidas de uma determinada banda que gostamos, e se elas não estiverem no set list do show a tendência é ficarmos frustrados e até pensar na possibilidade de não ir ao evento.
Atualmente, há  a tendência de várias bandas já consagradas e com décadas de estrada tocarem no show o repertório de um álbum na íntegra (geralmente, o magnum opus ou a obra que projetou a banda). O Rush, por exemplo, toca na íntegra o álbum "Moving Pictures" na sua recente turnê "The Time Machine Tour". Isto pode agradar a  certos fãs apreciadores do disco, mas também ser motivo para afugentar outros fãs que preferem um formato de show estilo retrospectiva que somente contemple as diversas fases da banda (o que se traduz em   tocar  variadas   músicas  que  abarquem uma extensa discografia,  tornando-se assim uma "geral" da carreira do grupo).
Desta forma, ao saber do repertório que a banda está tocando em  sua turnê, é possível ter surpresas musicais agradáveis ou decepções (quando, por exemplo, um disco inteiro que a pessoa não curte muito será reproduzido ao vivo, por inteiro). Um caso emblemático de setlist polêmico é o do guitarrista Peter Frampton, que em suas últimas turnês não costuma tocar um de seus maiores sucessos: "Breaking all the Rules". E ao que tudo indica, não tocará no Brasil este megahit, em setembro deste ano, pois  não está no repertório de sua atual turnê "Thank You Mr. Churchill Tour". 
Sendo assim, é fundamental conhecer o set list da turnê (que está rolando em outras cidades do mundo), com uma certa  antecedência da data do show a que se quer assistir, para se ter uma decisão se vale a pena embarcar nesta aventura sonora. Afinal de contas, é preciso escolher muito bem, pois são várias e de peso as atrações que desembarcarão por aqui nos próximos meses: Rush, Peter Frampton, Jeff Beck, Lionel Ritchie, Bon Jovi, Europe, Winger, Scorpions (suposta última turnê), The Michael Schenker Band, Paul Di'Anno, Voivod, New Model Army, Nazareth,  Echo and the Bunnymen, entre outros.





  






O site setlist.fm é um vasto banco de dados de repertório de músicas  dos principais shows ao redor do mundo. É possível, por exemplo, consultar o set list da turnê "The Circle Tour" do Bon Jovi, em diferentes metrópoles e conferir as variações do set [na ordem das músicas, na substituição de algumas músicas por outras, na adição de músicas antigas (Shot through the Heart, Roulette, Only Lonely, Tokyo Road etc.) e também, em alguns momentos, quando o repertório de determinado show é aumentado]. Contudo, a estrutura do  set list  desta turnê  está sendo mantida (com pequenas variações, que para um fã de determinada  fase da banda, pode fazer toda a diferença).   
No caso da turnê "The Time Machine" do Rush, não há  flutuações no repertório.   













Como o "set list.fm" é um site que segue o princípio da colaboração (estilo Wikipedia), a sua base de dados está em permanente expansão e sendo sempre atualizada. No site, pode ser facilmente consultado o repertório da turnê de determinada banda, bem como inserir e editar, diretamente no site, o set list do último show a que você assistiu no estádio da sua cidade, por exemplo. Além disso, é possível embutir determinados set lists em outros websites. O "set list.fm" é um site gratuito.
O bacana é que ele segue o padrão que todo fã de shows costuma ter: sua plataforma é como se fosse uma folha de caderno com o set list anotado de forma manuscrita (mas na maioria dos casos é digitado).
Sem dúvida, um ótimo espaço para consulta, pois não são todos os sites de bandas/músicos que costumam disponibilizar os set lists de suas turnês.










COORDENADA
Site "set list.fm": www.setlist.fm

Ahhh...É Natural!

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Com um gosto agradável, uma embalagem bem feita  fruto de um design atraente e uma poderosa campanha promocional, inúmeras pastas dentais passam a forte impressão de que são a melhor opção do mercado para uma eficiente higiene bucal. Afinal, vários consumidores por décadas a fio utilizam estas pastas por pelo menos quatro vezes ao dia, sempre acompanhados por uma  espuma abundante e um sabor refrescante  que passam a sensação de uma limpeza profunda.






Quando vai ao supermercado, farmácia ou outro ponto comercial, o consumidor tem a sua disposição uma grande oferta de marcas de pastas dentais, oferecendo uma enorme variedade de aromas, tipos (para esmaltes e  gengivas  sensíveis, para fumantes etc), novas tecnologias (exemplo: micro partículas que promovem uma limpeza mais eficaz etc). Aparentemente, tem-se a impressão de que incontáveis boas opções não faltam para uma escolha perfeita. Sair destas gôndolas gigantescas apinhadas com tamanha variedade de pastas dentais sem uma única pasta sequer é improvável (pelo menos é o que se presume).








Mas, se o consumidor resolver ler com atenção a composição destas pastas, as opções de compra se reduzirão drasticamente. Isto porque a maioria delas apresenta em sua formulação elementos químicos-sintéticos que são prejudiciais à saúde e que poderiam ser muito bem eliminados da fórmula (não são porque são mais baratos e assim o custo de produção é  reduzido consideravelmente). Existe também uma miríade de marcas que são promovidas como naturais (feitas de determinadas ervas da Amazônia, por exemplo) e benfeitoras à saúde. Mas ao se ler os elementos que as compõem (sintético-químicos e muitas vezes tóxicos para o organismo humano), percebe-se a falácia do discurso publicitário de engodo. Há até casos de algumas marcas que colocaram (e ainda colocam) formaldeído (altamente cancerígeno) na composição de suas pastas, "empacotando" os produtos como naturais e voltados para a família sorridente e feliz que se preocupa muito com a sua saúde e a beleza dos seus dentes.















Repare como, na maioria dos casos, a formulação das pastas dentais são escritas com letras minúsculas nas embalagens (precisa de lupa para  se  ler  os elementos da fórmula) e dispostas em lugares desta mesma embalagem que dificultam a leitura do consumidor [muitas vezes, é difícil achar onde a  formulação está disposta (como em um "passe de mágica", parece escondida)]. Quando, finalmente  se encontra a tal da fórmula, as  letras  miúdas dos  elementos associadas a uma listagem "sem fim" de compostos [que parece bula de remédio ("dói" aos olhos)  e com nomes químicos complexos e indecifráveis], a tendência é o consumidor  não começar a leitura da composição - "Não consigo ler direito estes nomes "invisíveis" e não sei o que significam. Parei!  Mas vou levar esta pasta, gostei da embalagem e  já são onze e meia da noite" - é a ação padrão nestes momentos de compra. O resultado, muitas vezes, é o de se levar para casa um produto que é formado por um coquetel químico que é maléfico à saúde, e com o seu uso prolongado e contínuo por décadas, tende a instaurar complicações para a saúde (com a vitória da marca mal-intencionada que ludibriou o consumidor pela falta de transparência). 









Uma boa opção no mercado para pasta/gel dental benéfico e sem químicos-sintéticos danosos à saúde é o Gel Dental  Prophyto da marca Pharmacosmética.
É um gel natural que apresenta um forte sabor de ervas concentradas (no início, pode-se até estranhar o forte gosto, mas a tendência é se acostumar com ele, pois  é agradável) graças à presença de Propólis Verde - principal ingrediente (ação bacteriana e antifúngica, anticancerígeno), Imperatória Orgânica (ingrediente estimulante, tônico e diurético) e Hortelã-pimenta (diurético e estimulante) que proporcionam completa higiene bucal e uma prolongada sensação refrescante. Outro fato de destaque é que este gel dental produz menos espuma do que as pastas tradicionais (pelo fato de não adicionar o Lauril Sulfato de Sódio em sua fórmula).
Como segue um direcionamento natural, não possui em sua formulação tais elementos:
/Parabenos/ Tóxicos e cancerígenos.
/Flavorizantes sintéticos/ Cancerígenos e tóxicos.
/Corantes artificiais/ Tóxicos e cancerígenos.
/Lauril Sulfato de Sódio/Conhecido por sua toxicidade e por ser cancerígeno.
/Sacarina/ Cancerígeno e tóxico.

Sua fórmula também não contém flúor. O produto não é testado em animais.         







Elementos da Composição

/CI 75810 (Complexo de Cobre de Clorophyllin)/ Corante cosmético sem efeitos colaterais. / Pelo banco de dados do guia dos Cosméticos Seguros - "Skin Deep" - do site EWG (Environmental Working Group), este elemento confere 100% de segurança para a saúde.

/Ácido Cítrico/ Agente sequestrante (mantêm a estabilidade do produto), ingrediente de  fragrância (para regular o odor do produto, transformando o seu  cheiro inicial em algo mais agradável)  e regulador de acidez e alcalinidade. / Pelo guia "Skin Deep", oferece 72% de segurança.


/Benzoato de Sódio/ Agente de fragrância, conservante e anticorrosivo. / Pelo "Skin Deep", alcança a pontuação de 69% de segurança.

/Óleo da erva americana de Menta-PiperitaÓleo essencial natural de  Hortelã e Mentol que produz a sensação de frecor e hálito puro.

/Menta-Piperita/ Planta híbrida de hortelã (surge do cruzamento de duas espécies desta planta). Entrega um aroma de frescor forte.

/Extrato da planta Imperatória Orgânica/Contém propriedades tônicas, diuréticas e estimulantes.    

/Água/.

/Glicerina/ Ingrediente para conferir fragrância. / Pelo "Skin Deep", pontua com 72% de segurança.

/Goma Xantana/Agente controlador da viscosidade e aglutinador (para "fazer a liga" dos componentes do produto). / Pelo "Skin Deep", é 94% seguro.

/Extrato de Própolis/ Substância resinosa de origem vegetal (utilizada pelas abelhas). É antibactericida, antifungicida, cicatrizante, antibiótica, anti-inflamatória etc.

/Glutamato Disodium Cocoyl/ Surfactante [substância usada para conseguir ou manter a emulsão (promove a mistura entre duas substâncias com inabilidade para se agruparem), que resulta em uma união razoavelmente estável e homogênea)]. / É 100% seguro (Skin Deep).

/Glutamato de Sódio Cocoyl/ Surfactante. / 100% seguro (Skin Deep).

/Frutose/ Elemento aromático / Via "Skin Deep": 85% seguro.

/Sílica Hidratada/ Este elemento não foi avaliado pelo guia "Skin Deep" devido a falta de informações por parte das empresas e do governo. Mas estudos científicos mostram (segundo o site "EWG") que a exposição a este agente (não aos produtos contendo a Sílica Hidratada, pois desta forma, ocorre o efeito da diluição do agente) pode ser cancerígena, alergênica e tóxica.

/Sorbitol/ Agente aromático. / Classificado com 88% de segurança pelo guia "Skin Deep".






COORDENADAS
Site da empresa "Pharmacosmética" que comercializa o gel dental "Prophyto": www.pharmacosmetica.com.br
Onde comprar: www.pharmacosmetica.com.br/pharmaondeencontrar.htm
Guia do "EWG" (Environmental Working Group) dos químicos que aparecem na fomulação dos produtos: www.ewg.org/chemindex/list
"Skin Deep" (base de dados de segurança em relação aos cosméticos) elaborada pelo "EWG":
www.cosmeticdatabase.com
-Fonte-
Wikipedia

Estrela do Código Morse

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O Código Morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado,  que  pode  ser  transmitido  de várias formas (ondas eletromagnéticas, pulsos elétricos, sinais visuais etc) em tons curtos e longos (que através de uma sequência de pontos, traços e espaços representam letras, números e sinais de pontuação). É um padrão para a codificação da informação. As mensagens-morse são normalmente transmitidas por uma ferramenta de transmissão manual, como o telégrafo (que registra os códigos em fitas magnéticas e ponteiros de agulha).
O objetivo do uso do Código Morse é o de passar mensagens codificadas, cifradas e  secretas (muitas vezes)  para que o único destino seja o decodificador-alvo que possa destrinchar o sistema de representação (em casos de guerra,  este sistema diminuía em muito o risco de que  agentes inimigos pudessem "quebrar" o código, decifrando a mensagem criptada). Também foi utilizado massivamente na área de comunicação marítima. Para se valer do uso do Código Morse, não é necessário que se tenha o aparelho. Um caso emblemático de uso desaparelhado foi o de um soldado americano capturado por uma milícia vietnamita, que apareceu na tv e piscou em Código Morse a palavra "tortura".
Este Código pode ser usado com serventia por pessoas que tenham dificuldades de comunicação (através de sistema operacional de computador regido pelo Código Morse e  também via celulares e relógios digitais compatíveis com o padrão Morse).








No terreno musical, uma banda de Quebec adotou o nome "Morse Code Transmission" e lançou o seu primeiro trabalho em 1971 (após tocar covers de outros grupos em bares e ser banda de apoio de músicos pop canadenses) com o mesmo nome. Um disco de músicas curtas, algumas baladas em estilo folk, cantado em inglês e seguindo um direcionamento rocker-psicodélico (que remete a meados da década de 1960) com riffs bem marcantes. Sua música lembra a de bandas como "The Beatles" (nas baladas), Grand Funk Railroad e Uriah Heep (nos momentos mais pesados).





O segundo disco, "Morse Code Transmission II" (1972), guarda semelhanças com o antecessor, mas mostra a evolução da banda em termos sonoros em um álbum duplo, com músicas mais longas e buriladas, com arranjos mais sofisticados, além  de um teor mais progressivo. Destaque para os teclados e guitarras bem executados e enérgicos. Com relação às faixas, convém mencionar as excelentes "Soul Odyssey" (um épico de pouco mais de três minutos e meio) / "Graveyard of Man" (alternando momentos de balada com outros mais rockeiros) / "Liberty, Freedom, Man" (com um clima woodstockiano) / "Sky Ride" (instrumental  bem inspirado, que parece abertura de seriado de ficção-científica da década de 1970).







Durante  três  anos  após o  lançamento do segundo disco,   a  banda  passa  a  ser influenciada pelo rock progressivo britânico e então começa a compor novo material calcado neste estilo. Em 1974,  faz inúmeros shows no Canadá e chama a atenção da gravadora Capitol, que os contrata.
"Les Marche de Hommes" (1975) é o resultado desta união, que traz um som diferenciado em relação ao anterior. Neste disco, a começar pelas letras, que passam a ser em francês, o nome da banda é abreviado para Morse Code, a duração das faixas aumenta e o proto-progressivo do segundo disco  se  transforma em  um  ótimo e complexo progressivo sinfônico (que combina com a  impactante capa do LP).  As faixas são criativas, combinando eficientemente o som progressivo com elementos folk.  Já as letras em francês dão um toque mais diferenciado e de bom gosto à obra. As músicas instrumentais também fazem bonito (com temas inspirados). 
Os instrumentos são bem encaixados e dialogam de maneira criativa (com destaque para os teclados, guitarra e flauta). Este trabalho teve elogios da crítica e reconhecimento do público que os outros dois trabalhos anteriores não obtiveram.






É no álbum "Procréation" de 1976, que a banda atinge o ápice do rock progressivo. Mais uma vez, as faixas são bem elaboradas e inspiradas como as do álbum anterior. Como toda boa obra progressiva,  alterna   músicas cantadas com outras instrumentais  guiadas  por um  marcante trabalho de teclados, guitarras e flauta. Há também espaço para o bom-humor e um jogo lúdico com palavras na faixa "Des Hauts et des Has!" Mas o grande destaque é para a suite conceitual progressiva "Procréation" (dividida em três movimentos, que totalizam 25 minutos de um intricado épico  progressivo marcado por temas grandiosos e  por constantes e complexas mudanças de ritmo. O conceito trata do ciclo da procriação, contando como os bebês se tornam pais). Esta obra solidificou a carreira da banda internacionalmente.







O último da Trilogia Progressiva.


Para gravar "Je Suis les Temps" (1977), a gravadora levou o grupo para Londres, que contou com o talento do engenheiro de som Eddie Offord (Yes, Emerson Lake and Palmer). Naquele momento, a banda acreditou na possibilidade de um grande sucesso internacional. Porém, o péssimo momento pelo qual o progressivo passava na época - com a invasão do punk e o auge da disco music - colocou areia no maquinário do Morse Code. Após o lançamento, o contrato foi rompido com a gravadora. "Je Suis les Temps" segue o estilo progressivo dos discos anteriores, mas de uma maneira mais esmaecida e contida (que guarda semelhanças com a capa bem sutil e neutra). O foco é dado para as canções em formato de balada, que ganham uma feição mais pop, mas com a qualidade musical mantida. As letras continuam em francês. Mas dessa vez,  o disco não é conceitual e as músicas têm a sua duração diminuida, diferentemente de Procréation. 
Uma obra bem tocada (tendo seus bons momentos) que fecha de maneira honrosa  a  sólida trilogia progressiva da banda, que começou com o ótimo "Les Marches des Hommes".






                    
            A  rock arena-antêmica "Super Star" deveria estar neste disco!



Em 1983, após longos anos, a banda retorna com "Code Breaker", um álbum com direcionamento AOR-ROCK-POP, em um estilo mais próximo de bandas como Asia, Styx e Journey. Também há uma alteração no idioma, que volta a ser o inglês. O objetivo era surfar a onda musical de um rock pop mais vigoroso voltado para as rádios, que oferecia também reminiscências de um som progressivo (só que desta vez, em forma de revival e mesclado com um som mais comercial). Entretanto, o sinal do Morse Code foi "quebrado" e não decoficado pelo público em forma de reconhecimento e  altas vendagens e pela crítica (que detonou o trabalho). Resultado: novamente a banda encerra as atividades.   
Por incrível que pareça, a empolgante faixa "Super Star" - que foi gravada para integrar este disco - foi descartada. Sem dúvida, uma música excelente e bem próxima dos momentos mais felizes de bandas como Asia e Styx. Tudo nesta música estilo rock arena é perfeito: o andamento cadenciado, o refrão "paradinha" bem melodioso (com coro de vocais), o solo de guitarra  bem viajante e melódico e no final, um solo de teclado "cheio", que lembra bastante alguns solos de Geoff Downes, em belas músicas do Asia. Foi até produzido um videoclip desta música órfã. Ao ver o clip, não leve em conta o visual dos músicos (que está bem datado). O vocalista-guitarrista parece que, após o banho, pegou um hobby azul do camarim do Abba (preste bem atenção na influência dos suecos nesta música) e correu esbaforido para a gravação. Já o baterista aparece com um visual de pasteleiro do bairro da Liberdade e por aí vai. O que vale é o talento dos músicos e o bom gosto musical. "Super Star" deveria ser a música de abertura de "Code Breaker" e também o carro-chefe do disco.
Ouça e confira: http://www.youtube.com/watch?v=7PgQrqIa9EQ 






                  
  A bela balada "Les Fils du Grand Dragon" é o carro-chefe deste disco.


Depois de décadas de  experiências progressivas moldadas em vários subgêneros musicais (Rock Sinfônico, Hard Arena, Folk Rock, AOR etc) e um renome conquistado com os trabalhos progressivos da década de 1970, eis que o Morse Code  ressurge em 1995, com um novo album - "...D'un Autre Monde" - inteiramente cantado em francês e com alguns músicos novos. O objetivo do lançamento foi modernizar a música que tocavam nos anos 70, com ênfase em baladas pop consistentes que remetessem a um som mais AOR (com ecos distantes do progressivo).  O destaque vai para a faixa "Le Fils du Grand Dragon", bela balada (com toques progressivos) que teve uma execução razoável nas rádios e um videoclip formatado na mais pura atmosfera tolkieniana. Após o lançamento, a idéia de uma nova turnê foi adiada e a banda novamente desligou os seus sinais, deixando marcado o seu "código" como uma das mais importantes bandas canadenses de progressivo da cena de Quebec (ao lado de Harmonium e Pollen).







COORDENADAS
-Fontes-
-Prog Archives: http://www.progarchives.com/
-Wikipedia.

-Para escutar músicas em stream das diversas fases da banda, acesse este link do site especializado "Prog Archives": www.progarchives.com/artist.asp?id=1112

-Para assitir ao videoclip da balada "Le Fils du Grand Dragon", clique aqui: http://www.youtube.com/watch?v=7y7OgsHTShk 

-Formação da banda na fase da Trilogia Progressiva:
/Christian Simard/ Teclados e vocais. / Principal compositor.
/Michel Vallée/ Baixo e vocais.
/Daniel Lemay/ Guitarras, flauta e vocais.
/Raymond Roy/ Bateria e percussão.